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- Avaliação de estruturas de madeira em serviço: caso de estudo da Ermida da Ascensão de CristoPublication . Araújo, Diana Filipa da Palma de; Henriques, Maria Dulce e Silva FrancoO processo de reabilitação dos edifícios tem evoluído ao longo do tempo, e como tal têm-se desenvolvido estratégias para que a intervenção a executar seja o menos intrusiva possível, de modo a conservar ao máximo a identidade do edifício. Para avaliar corretamente as estruturas de madeira, tema desenvolvido neste trabalho, é necessário conhecer não só o material e as suas características, como também os agentes a que está sujeita, como as técnicas de inspeção e diagnóstico adequadas a cada caso. Neste trabalho será avaliada a estrutura do teto do último piso da Ermida da Ascensão de Cristo, situada no Bairro Alto, em Lisboa. Foi seguido um plano de inspeção para a estrutura, que foi submetida a várias técnicas de avaliação, nomeadamente a inspeção visual, a determinação do teor em água com o humidimetro, e o uso de equipamentos de medida da resistência à penetração, Pilodyn® e de resistência à perfuração, IML Resi®. A utilização de métodos tradicionais e não tradicionais de ensaio permitiu a conjugação de informações, e a obtenção de resultados, de forma não destrutiva. Foi feito um levantamento da normalização existente, que permite a classificação da estrutura, tanto em termos qualitativos, de classes de qualidade, como quantitativos, de classes de resistência. Foi seguida a norma nacional NP 4305:1995, na medição e avaliação de apenas três parâmetros: nós, inclinação do fio e taxa de crescimento. Foi avaliada também a extensão dos danos sofridos pela estrutura devido ao ataque de caruncho, e determinada a perda de secção. Pela norma EN 338:2009, foram determinados os valores característicos, que, seguindo a metodologia da norma EN 1995:2004, permitiram avaliar o comportamento da estrutura àdeformação (estado limite de utilização), à flexão simples e ao corte (estados limite últimos). O uso simplificado da norma NP 4305:1995 para madeira nova permite a adaptação a uma estrutura de madeira em serviço, caracterizando-a e avaliando-a, de forma a se poder determinar soluções para a sua reabilitação.
- Encenação digitalPublication . Xavier, Marc André França; Antunes, DavidEsta dissertação divide-se em três capítulos: sendo o primeiro O Teatro, o Realismo e o Espetador, o segundo, Encenação Digital e, por fim, o terceiro, Teatro Imortal. Procuro no primeiro capítulo analisar a relação do espetador com os media e a tecnologia (vídeo, ecrãs, smartphone, projeções e interatividade) assim como a relação dos espetadores com o objeto teatral. Posteriormente interessa-me analisar o objeto teatral em si, diferenciando-o do seu processo criativo. No segundo capítulo, Encenação Digital, questiono a encenação realizada na era digital, assim como a utilização de media em espetáculos, destacando diferentes possibilidades de o encenador tirar partido da evolução tecnológica para as suas criações. Apresento neste capítulo dois conceitos: ‘Encenação Digital’ e ‘Controlo Técnico Total’. Estes conceitos foram desenvolvidos a partir do software Isadora de Mark Coniglio, que permite interação entre diferentes media. O primeiro conceito diz respeito à utilização da tecnologia, software e hardware, enquanto ferramenta artística e o segundo conceito tem uma abordagem mais técnica com foco na organização do espetáculo para que este possa ser operado (som, luz e vídeo) através de um único computador. Por fim, no capítulo Teatro Imortal, coloco em questão a efemeridade do teatro e a importância do texto enquanto ponto de partida ou forma para a fixação do objeto teatral no espaço e no tempo. Proponho neste último capítulo uma aproximação às artes plásticas, enquanto testemunho de um espetáculo.