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- O Arquivo Audiovisual da SIC: a reutilização dos conteúdos da estação na produção diária de notíciasPublication . Frade, Ana Moreira Rodrigues Cortez; Souto, JorgeO presente relatório de estágio estudou a importância do funcionamento dos arquivos audiovisuais de televisão como conservadores do património audiovisual das empresas e dos países, assim como, para a produção de conteúdos nas estações de televisão, nomeadamente para a produção de notícias. É feita uma contextualização histórica e evolutiva dos arquivos tradicionais e dos arquivos audiovisuais de televisão, são apresentadas as consequências práticas da implementação de sistemas de gestão e arquivo de conteúdos digitais, decorrentes do progresso das novas tecnologias digitais de televisão (produção, emissão e arquivo). Actualmente os arquivos audiovisuais de televisão têm um papel fundamental para produção de novos conteúdos, pelo que é importante estudar o seu funcionamento no seio das estações de televisão e conhecer as diferentes actividades arquivísticas desempenhadas diariamente pelos profissionais. Deste modo, torna-se também relevante perceber a relação dos jornalistas com o arquivo, o modo como acedem, pesquisam e reutilizam os conteúdos de informação arquivados, com que finalidades o fazem, que dificuldades enfrentam, que tipos de conteúdos de informação costumam utilizar e porquê. Em suma, o trabalho dá a conhecer a contribuição e relevância dos arquivos audiovisuais na actividade diária de estações de televisão, nomeadamente na produção noticiosa e apresenta os aspectos positivos e negativos, a nível produtivo e económico, da reutilização dos conteúdos em novas produções.
- O tratamento da violência na informação de serviço público: o caso da RTPPublication . Silva, Sara Luísa Fonseca; Braumann, Pedro Jorge dos SantosA violência é um fenómeno multidimensional integrado no quotidiano da sociedade. Compondo parte da vida real, é inevitável não a conseguir afastar da televisão. Mas pode a violência real entrar-nos pelo pequeno ecrã sem pudor? A violência social compõe, por si só, uma violação dos direitos fundamentais. Transpor essa violência para os ecrãs da televisão deve ter em consideração os Limites à Liberdade de Programação previstos no artigo 27.º da Lei da Televisão, onde os serviços noticiosos compõem um elemento de exceção. Ou seja, a pertinência da exposição da violência real na informação televisiva está dependente de critérios jornalísticos. Os cuidados passam, essencialmente, por garantir a proteção do direito à vida e dos telespectadores mais suscetíveis. Numa altura em que a lógica da informação televisiva e os tradicionais valores do jornalismo se apresentam em mutação profunda; onde a violência e as catástrofes do mundo ganham cada vez mais destaque nos ecrãs da televisão, percebemos que as fronteiras da violência se encontram algo indefinidas. Estas questões conduziram-nos à interrogação central deste trabalho de investigação: É possível estabelecer limites à exibição de violência na informação televisiva de serviço público? Para dar resposta à nossa problemática de investigação entrevistámos trinta e nove jornalistas da redação da RTP, onde procurámos identificar os critérios e as limitações que se impõem pela autorregulação do operador público à exibição de violência real nos serviços noticiosos. Na nossa análise integrámos ainda as perspetivas da regulação, da corregulação e dos telespectadores face ao tema em análise. Concluímos com a perspetiva de que, pese a indefinição sobre as fronteiras da violência na televisão, em parte projetadas pela subjetividade que envolve esta temática, a apresentação da violência real é limitada nos serviços noticiosos da RTP.