Browsing by Author "Vila-Franca, Marta"
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- Parâmetros quantitativos em OCT-A na avaliação da resposta ao tratamento com anti-VEGF em doentes com neovascularização secundária à degenerescência macular relacionada com a idadePublication . Reis Cabral, Diogo; Rodrigues, Pedro; Pereira, Telmo; Camacho, Pedro; Vila-Franca, Marta; Coscas, Florence; Caldeira-Rosa, Paulo; Àgoas, Victor; Coscas, GabrielObjetivo: Estudar a correlação entre o número de tratamentos e os parâmetros quantitativos em OCT-A da neovascularização coroideia (NVC) secundária à degenerescência macular relacionada com a idade (DMIn). Métodos: Estudo transversal após amostragem consecutiva de doentes com DMIn exsudativa (grupo 1) e indivíduos sem patologia vascular (grupo 2). Avaliação imagiológica (retinografia; OCT-B; OCT-A) e do processo clínico (número de injecções intravitreas (IIV); duração da doença). No grupo 1 foi analisada a camada retiniana externa avascular e no grupo 2 o complexo vascular superficial. As NVC foram delineadas automaticamente em Matlab. A análise quantitativa envolveu: área, densidade vascular (DV), lacunaridade e análise da dimensão fractal (DF). A análise estatística compreendeu comparação de médias e associação entre as variáveis de interesse. Resultados: Inclusão de 131 doentes (131 olhos): idade média 78.38 +/- 9.7 anos, 34% eram mulheres (comparação de médias entre grupos p >0.05). No grupo 1 o número médio de IIV foi 23.4 +/- 15 e a duração da doença média 56.8 +/- 33.3 meses. O valor médio da área vascular foi 3.6 +/-3.2 mm2; a DV 45.5 +/ 13.7%; a lacunaridade 1.95 +/- 0.6 e a DF 1.35 +/- 0.13. No grupo 2 o valor médio da DF foi 1.63 +/-0.04 (p <0.01). Verificou-se: associação entre duração da doença e: número de IIV (r=0.763, p<0.01), DF (r=0.321, p<0.01) e DV (r=-0.183, p =0.02); correlação linear moderada entre a DF e o número de IIV (r = 0.431, p < 0,01). Conclusões: A análise da dimensão fractal pode ser um biomarcador útil na avaliação quantitativa da resposta ao tratamento com fármacos intravítreos.
- Sensibilidade macular e autofluorescência do fundo na degenerescência macular ligada à idade intermédiaPublication . Frazão, Sara; Silva, Rita; Rodrigues, Pedro; Camacho, Pedro; Salgueiro, Luís; Vila-Franca, Marta; Rosa, PauloObjectivo: Avaliar a sensibilidade retiniana (SR) e estabilidade de fixação nos 6º centrais em doentes com Degenerescência Macular Ligada à Idade (DMI) intermédia, correlacionando com as alterações focais correspondentes na retinografia e autofluorescência do fundo (AFF). Material e Métodos: Estudo observacional transversal incluindo doentes com DMI intermédia, avaliados relativamente à SR microperimétrica (MP3Microperimeter, Nidek®) e alterações na AFF e retinografia (Topcon®DRI-OCT). Outras variáveis consideradas foram a estabilidade de fixação, padrão AFF e melhor acuidade visual corrigida (MAVC). Resultados: Foram avaliados 33 olhos de 18 doentes com uma média de idades de 75,55±6,14 anos e uma média de MAVC de 71±9,1 letras (Grelha ETDRS modificada). A SR média foi 21,9±5,04dB e a área elipsóide de contorno bivariado(BCEA) de 99,6% dos pontos de fixação avaliados foi de 13,61±9,51º2, com 30,3% dos olhos revelando uma fixação relativamente instável. Relativamente à análise individual dos pontos retinianos avaliados, num total de 561, foi identificada uma diminuição mais acentuada da SR em pontos com hipoautofluorescência (17±8,3dB) e hiperautofluorescência (13,06±6dB), comparando com pontos de AFF sem alterações (9,6±4,6dB) (p<0.001). Conclusões: As alterações na AFF parecem estar intimamente relacionadas com a diminuição da SR focal respetiva. A MAVC poderá ser insuficiente na avaliação funcional da retina de doentes com DMI intermédia, já que a maioria destes já poderá apresentar alguma instabilidade de fixação e múltiplas alterações focais de SR nos 6º centrais, com uma MAVC relativamente satisfatória. A microperimetria poderá ser uma mais-valia no seguimento destes doentes, como uma ferramenta de avaliação funcional, em associação com a avaliação estrutural qualitativa da AFF.