Browsing by Author "Valente, Vanessa Alexandra Rosa"
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- Gestão de conflitos em jardim de infância: um olhar sobre o papel do educadorPublication . Valente, Vanessa Alexandra Rosa; Rodrigues, CarinaA importância que as emoções e a capacidade de as gerir têm no desenvolvimento da criança em idade pré-escolar fez-me centrar o meu olhar nos conflitos observados entre as crianças que acompanhei, com um olhar mais analítico, no sentido de procurar, em conjunto com as mesmas, estratégias que lhes permitissem ultrapassar estes desafios sociais. Ballenato (2008) refere a importância do educador em saber resolver problemas, para conseguir exemplificar à criança diferentes formas de reagir às situações de conflito ao longo da nossa vida. Assim sendo, o presente relatório, inserido na Prática Profissional Supervisionada II, resulta de uma análise de todo o percurso desenvolvido ao longo da prática em simultâneo com uma investigação centrada na Gestão de Conflitos em contexto de Jardim de Infância e no papel do Educador na sua promoção, tendo em conta a dificuldade das crianças desta faixa etária em resolver autonomamente os seus problemas. A investigação assentou numa abordagem qualitativa interpretativa, recorrendo à metodologia de investigação sobre a própria prática tendo em conta os limites temporais da pesquisa, utilizando técnicas de recolha de dados, tais como a observação direta, entrevistas semiestruturadas à educadora e às crianças, e a consulta documental, devidamente analisadas através da análise de conteúdo categorial. Partindo da problemática do estudo apresentada e dos dados recolhidos ao longo da prática procurei centrar-me na análise de três dimensões, sendo estas: (i) o conceito de conflito e a sua importância; (ii) a influência da autorregulação da criança no seu comportamento; (iii) o papel do educador como mediador na resolução dos conflitos da criança. Na discussão e análises de dados é destacada a importância dos conflitos no desenvolvimento da criança, tal como os benefícios do diálogo na resolução dos mesmos, permitindo-lhe, ser cada vez mais autónoma no que respeita à capacidade de autoregulação.