Browsing by Author "Silva, Pedro Fernando Ribeiro da"
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- Estudo e otimização da unidade de incineração da Hovione – LouresPublication . Silva, Pedro Fernando Ribeiro da; Trindade, Teodoro José Pereira; Pina, João Carlos de AlmeidaNos processos de incineração de resíduos líquidos são gerados gases prejudiciais para o ambiente e para o ser humano. Tais como os gases de efeito de estufa (Dióxido de carbono - CO2, Óxido Nitroso - N2O), e outros gases que se formam durante o processo de incineração, como as dioxinas e os furanos (originados pelas temperaturas de queima e pelos resíduos que são tratados no processo de incineração, que podem ser percursores na reação de formação das dioxinas e furanos). Foi iniciada a construção da unidade de incineração de líquidos da Hovione no início de 1999, tendo terminado no final de 1999, com o objetivo de tratar os resíduos líquidos gerados nos processos produtivos da fábrica (na fabricação de princípios ativos – API). A URIS trata os resíduos líquidos e gera vapor (caldeira para produção de vapor) para alimentar as reações químicas dos reatores de produção, e recuperando o iodo (em solução aquosa de iodeto de sódio) que estava dissolvido num dos resíduos alimentados à URIS. Esta unidade tem ainda, como vantagem, a redução de custos no tratamento dos resíduos líquidos que a Hovione tinha de pagar para serem tratados externamente, e na redução de consumo de combustíveis fosseis (na produção de vapor para as reações químicas). Com a introdução da ureia em substituição da amónia, obteve-se a redução do nível de perigosidade de matérias primas armazenadas na Hovione, uma melhoria no sistema de controlo do excesso de NH3 e a redução na formação de cloreto de amónia (NH4Cl). Este trabalho surgiu da necessidade de otimização do sistema de controlo de NOx (óxidos de nitrogénio) da unidade de recuperação de iodeto de sódio (URIS) da empresa Hovione. O sistema inicialmente implementado para a neutralização dos gases de NOx é de injeção de amónia a 25% diretamente na câmara de oxidação térmica na zona de temperatura 850ºC a 950ºC (temperatura ótima teórica para obter o melhor rendimento da amónia injetada). Este sistema apresenta um excesso de amónia nos gases de exaustão e origina a formação de cloreto de amónio (NH4Cl) nos gases de exaustão. O objetivo do trabalho consiste na alteração da utilização de amónia por outro elemento neutralizante (ureia) dos NOx e que seja mais amiga do ambiente (baixar o nível de perigosidade das matérias primas armazenadas na Hovione, pois a amónia é considerada uma matéria prima altamente perigosa para o ambiente) e nos efeitos secundários da injeção da amónia. Para além da melhoria das emissões dos gases de NOx e de NH3, também a redução de custos associados à utilização da amónia como agente neutralizante dos gases de NOx, efeitos secundários decorrentes da utilização da amónia.