Browsing by Author "Santos, Beatriz"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- 18F-FDG measurement in primary lung cancer: SUV normalization to different distribution volumesPublication . Badgi, Estevão; Santos, Beatriz; Lucena, Filipa; Conde, IsabelIntroduction: Standard Uptake Value (SUV) is a measurement of the uptake in a tumour normalized on the basis of a distribution volume and is used to quantify 18F-Fluorodeoxiglucose (FDG) uptake in tumors, such as primary lung tumor. Several sources of error can affect its accuracy. Normalization can be based on body weight, body surface area (BSA) and lean body mass (LBM). The aim of this study is to compare the influence of 3 normalization volumes in the calculation of SUV: body weight (SUVW), BSA (SUVBSA) and LBM (SUVLBM), with and without glucose correction, in patients with known primary lung tumor. The correlation between SUV and weight, height, blood glucose level, injected activity and time between injection and image acquisition is evaluated. Methods: Sample included 30 subjects (8 female and 22 male) with primary lung tumor, with clinical indication for 18F-FDG Positron Emission Tomography (PET). Images were acquired on a Siemens Biography according to the department’s protocol. Maximum pixel SUVW was obtained for abnormal uptake focus through semiautomatic VOI with Quantification 3D isocontour (threshold 2.5). The concentration of radioactivity (kBq/ml) was obtained from SUVW, SUVBSA, SUVLBM and the glucose corrected SUV were mathematically obtained. Results: Statistically significant differences between SUVW, SUVBSA and SUVLBM and between SUVWgluc, SUVBSAgluc and SUVLBMgluc were observed (p=0.000<0.05). The blood glucose level showed significant positive correlations with SUVW (r=0.371; p=0.043) and SUVLBM (r=0.389; p=0.034). SUVBSA showed independence of variations with the blood glucose level. Conclusion: The measurement of a radiopharmaceutical tumor uptake normalized on the basis of different distribution volumes is still variable. Further investigation on this subject is recommended.
- Estimulação vagal no tratamento da epilepsiaPublication . Santos, Beatriz; Alves, Filipa; Franco, Sara; Palhete-Ferreira, LígiaCerca de 68 milhões de pessoas a nível mundial possuem epilepsia, tornando-a uma das doenças neurológicas mais comuns em todo o mundo. A epilepsia pode ser definida por qualquer uma das seguintes condições: Pelo menos duas crises não reflexas com um intervalo > 24h; uma crise não reflexa e uma probabilidade de novas crises semelhantes ao risco de recorrência geral (60%) após duas crises não reflexas, ocorrendo nos próximos 10 anos; diagnóstico de uma síndrome epilética. Uma das principais intervenções no tratamento da epilepsia é a medicação antiepilética, no entanto aproximadamente 20-30% da população não responde à terapêutica, apresentando, deste modo, uma epilepsia refratária. Esta define-se pela persistência de crises recorrentes após correta escolha e admnistração de pelo menos dois fármacos antiepilépticos sem que o resultado de nenhum deles seja indeterminado. A estimulação do nervo vago (VNS) é umas das opções quando os candidatos apresentam uma epilepsia refratária idiopática focal e generalizada, epilepsia multifocal, crises tónicas/atónicas, crises tónico-clónicas generalizadas, síndrome de Lennox-Gastaut e complexo de esclerose tuberosa multifocal relacionado a epilepsia. Esta técnica tem vindo a demonstrar resultados positivos na redução das crises epiléticas em 50%-60% dos pacientes. Entre os pacientes com lesões epileptogénicas localizadas, deve ser considerada naqueles com localização cortical bilateral e após cirurgia de ressecção de uma área epileptogénica malsucedida. O seu mecanismo tem em conta a anatomia e a fisiologia do nervo vago e respetivas redes neuronais de forma que a sua estimulação leva a uma cessação das crises epiléticas. A VNS teve início no final do século XIX com a realização de experiências em animais, tendo só sido em 1988 realizado o primeiro implante num ser humano. Mais recentemente têm-se vindo a desenvolver diversas técnicas de neuromodulação, com destaque para o VNS responsivo desenvolvido de forma a fornecer impulsos automaticamente tendo em conta um algoritmo de deteção de crises com base na frequência cardíaca, visto que aproximadamente 82% das pessoas com epilepsia apresentam taquicardia ictal. Em conclusão, a estimulação do nervo vago é uma técnica que se tem revelado importante no tratamento da epilepsia, com uma taxa de sucesso de 50-60%, contribuindo para uma melhoria da qualidade de vida dos pacientes.