Browsing by Author "Rodrigues, Marino Oliveira"
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- Fibras óticas de plástico em redes de acessoPublication . Rodrigues, Marino Oliveira; Pinho, Pedro Renato TavaresO aumento crescente da largura de banda necessária por parte dos utilizadores residenciais e empresariais tem sido um desafio nos últimos anos para os operadores de telecomunicações. Por esse motivo, a fibra ótica tornou-se uma fortíssima candidata às redes de acesso, permitindo débitos binários muitos superiores quando comparado com as infraestruturas até então existentes, nomeadamente o par de cobre e cabo coaxial ou mesmo com os sistemas de comunicação sem fios. As fibras óticas podem existir em diferentes materiais: fibra ótica de sílica (GOF) e fibra ótica de plástico (POF). As primeiras possuem baixas atenuações permitindo transmissões de longa distância, mas são frágeis. As de plástico neste momento têm atenuações mais altas, no entanto são de menor custo, mais flexíveis e robustas. Pretende-se com esta dissertação estudar a viabilidade da utilização da fibra ótica de plástico numa rede de acesso garantindo os requisitos mínimos especificados pelas normas das tecnologias. Para tal, utilizou-se o programa VPIphotonicsTM de modo a simular uma rede de acesso com vários tipos de fibras. Elaboraram-se dois cenários: o primeiro consiste na implementação de uma rede GPON com POF e GOF na rede de acesso e o segundo na análise do desempenho da POF num cenário onde a tecnologia GPON e 10G-PON coexistem na mesma rede de distribuição ótica (ODN). Efetuou-se o cálculo teórico do power budget do sistema, onde teve-se em conta as características de todos os componentes passivos e ativos que constituem a rede. As fibras consideradas para teste e comparação foram uma fibra monomodo G.657 ClearCurve da Corning, uma fibra multimodo ClearCurve e uma POF designada por Fontex da Asahi Glass. A qualidade do sinal ótico recebido foi analisada recorrendo a figuras de mérito como o BER e o diagrama de olho. A distância máxima conseguida na última milha com POF foi de 115 metros para o primeiro cenário e de 40 metros para o segundo cenário. Na situação atual, devido à elevada atenuação que as POF ainda possuem só se justifica quando a atenuação do ODN é cerca de 15 dB.