Browsing by Author "Rangel, Jackeline Carvalho"
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- Complicações músculo-esqueléticas crónicas nas mulheres sobreviventes de cancro da mamaPublication . Rangel, Jackeline Carvalho; Fernandes, Beatriz; Carolino, ElisabeteAs mulheres com cancro da mama obtiveram, nos últimos anos, um aumento significativo da esperança média de vida; contudo, muitas destas mulheres vivem com as complicações crónicas resultantes do tratamento. O objetivo deste estudo é caracterizar as complicações músculo-esqueléticas (CME) nas sobreviventes de cancro da mama e enfatizar a necessidade de desenvolver terapêuticas preventivas para estas complicações. Métodos – Noventa e quatro mulheres sobreviventes de cancro da mama responderam a um questionário sobre potenciais CME. Resultados – Foi detetada associação significativa entre idade e linfedema (p=0,004), dor no braço (DB) (p=0,000), dor no ombro (DO) (p=0,004), dificuldade em elevar o braço (DEB) (p=0,022) e cervicalgia (p=0,000), verificando-se uma maior incidência nas mulheres com mais de 50 anos. Uma associação significativa foi detetada entre linfadenectomia e linfedema (p=0,000), DB (p=0,000), DO (p=0,008), verificando-se que as mulheres sujeitas a linfadenectomia apresentam maior incidência de linfedema, de DB e de DO. Quanto à sobrevivência constatou-se que as mulheres com mais de 10 anos de sobrevivência têm mais CME. Relativamente à mastectomia foi detetada associação significativa com o linfedema (p=0,012), DB (p=0,020), DO (p=0,003), DEB (p=0,037) e cervicalgia (p=0,020). Verificou-se que as mulheres mastectomizadas têm maior tendência para apresentar linfedema, DB, DO, DEB e cervicalgia. Conclusão – No nosso estudo, as mulheres acima dos 50 anos, as que realizaram a linfadenectomia, as com mais de 10 anos de sobrevivência e as mastectomizadas apresentaram maior incidência de CME.
- Incidência das complicações músculo-esqueléticas nas mulheres sobreviventes de cancro da mamaPublication . Rangel, Jackeline Carvalho; Fernandes, BeatrizAs mulheres diagnosticadas com cancro da mama, obtiveram, nos últimos anos, um aumento significativo da esperança média de vida, contudo muitas destas mulheres vivem com as complicações crónicas resultantes do tratamento. O objetivo deste estudo é caracterizar as complicações músculo-esqueléticas (CME) nas sobreviventes do cancro da mama, e enfatizar a necessidade de desenvolver terapêuticas preventivas para estas complicações. Métodos – 94 mulheres voluntárias mastectomizadas responderam a um questionário sobre potenciais CME sentidas após a mastectomia. Resultados – A associação entre idade e linfedema (p=0,004), dor no braço (DB) (p=0,000), dor no ombro (DO) (p=0,004), dificuldade em elevar o braço (DEB) (p=0,022) e cervicalgia (p=0,000) mostrou maior incidência nas mulheres com mais de 50 anos. As mulheres sujeitas a linfadenectomia apresentam maior incidência de linfedema (p=0,000), DB (p=0,000), DO (p=0,008), DEB (42%) e cervicalgia (67%). Quanto à sobrevivência verificou-se que as mulheres com mais de 10 anos de sobrevivência têm mais CME. A tendência para ter DO (p=0,013) e DEB (p=0,035) incide sobre as mulheres mastectomizadas. Tanto as mulheres mastectomizadas como as quadrantectomizadas, têm tendência para ter DB (p=0,005) e cervicalgia (p=0,020). 41,7% das mulheres quadrantectomizadas referiram ter linfedema. Conclusão – As mulheres acima dos 50 anos, as que realizaram a linfadenectomia e com mais de 10 anos de sobrevivência ao tratamento do cancro da mama apresentaram maior incidência de CME. O linfedema apresentou-se mais incidente nas mulheres quadrantectomizadas. DO e DEB, mais incidentes nas mulheres mastectomizadas e tanto as mastectomizadas como as quadrantectomizadas apresentaram tendência para DB e cervicalgia.