Browsing by Author "Milheiro, Ana Margarida Nabais"
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- Conceções de alunos do 5.º ano acerca da perigosidade dos animais: da sua identificação a uma compreensão mais corretaPublication . Milheiro, Ana Margarida Nabais; Almeida, AntónioO presente relatório é constituído por duas partes. A primeira corresponde à Prática de Ensino Supervisionada desenvolvida no 1.º e no 2.º ciclo do ensino básico; a segunda parte apresenta o estudo realizado no período de intervenção no 2.º ciclo. Para ambas as intervenções apresenta-se a caracterização do contexto, bem como as questões-problema que guiaram o plano de intervenção idealizado e sua avaliação. É apresentada também uma comparação da prática ocorrida nos dois contextos, dando-se destaque às diferenças encontradas no teor das relações pedagógicas existentes em cada um. A investigação, apresentada na Parte II, foi realizada numa turma de 17 alunos do 5.º ano de escolaridade. Teve como objetivos gerais: (i) Identificar as conceções que os alunos têm acerca da perigosidade de alguns animais pertencentes à fauna portuguesa; (ii) Compreender que fatores comportamentais, morfológicos ou fisiológicos dos animais os alunos consideram relevantes para justificar a perigosidade, de algumas espécies de animais da fauna portuguesa; e (iii) Desconstruir conceções menos corretas acerca da perigosidade de alguns desses animais. O estudo tem uma natureza quantitativa com recurso a um inquérito por questionário para a recolha de dados sobre as conceções dos alunos acerca da perigosidade de alguns animais, administrado no início e após a intervenção educativa delineada para abordar o tema. O propósito da intervenção teve características de investigação-ação e visou desconstruir algumas das conceções erradas detetadas. Como resultado do estudo verificou-se que os alunos revelaram algumas conceções erradas sobre a perigosidade de alguns dos animais, como no caso do lobo-ibérico e do tubarão-azul por os considerarem uma ameaça aos seres humanos; já o peixe-aranha ou o mosquito foram considerados muito pouco perigosos. De modo geral, os argumentos que utilizaram para justificar a perigosidade dos animais basearam-se nas consequências da interação dos seres humanos com os animais. Após a intervenção e decorrente da comparação dos resultados obtidos no questionário administrado nos dois momentos, os alunos apenas alteraram significativamente a sua opinião relativamente ao peixe-aranha, passando a considerá-lo mais perigoso.