Browsing by Author "Lucas, Juliana Faria Gomes"
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- Educação inclusiva na escola – Que interação e relação entre pares?Publication . Lucas, Juliana Faria Gomes; Madureira, IsabelO presente relatório surge no âmbito do trabalho realizado na Unidade Curricular (UC) de Prática de Ensino Supervisionada II (PES II), que decorreu no 2.º ano do Curso de Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e de Português e História e Geografia de Portugal (HGP) no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Este trabalho integra a análise e reflexão de todo o processo de intervenção pedagógica realizado, bem como, da investigação desenvolvida no âmbito do 1.º CEB. O estudo visa analisar a interação e relação entre os pares numa turma de 2.º ano que incluía três alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), e onde se registavam conflitos frequentes no grupo/turma. Para o efeito, foram aplicados dois testes sociométricos no início e no final da intervenção. Os resultados obtidos no teste inicial revelaram registos de rejeições face a alunos com NEE. De modo a contrariar esta situação, o processo de investigação-ação implementado procurou desenvolver o trabalho cooperativo como estratégia facilitadora de inclusão nos alunos, promovendo uma maior interação entre pares. Para a avaliação dos resultados, aplicou-se, novamente o teste sociométrico, com o intuito de verificar o impacto do processo de trabalho cooperativo desenvolvido. A investigação adotou uma abordagem de cariz qualitativo, por meio de uma investigação-ação, uma vez que a problemática teve origem na análise das caraterísticas do contexto e o objetivo pretendeu melhorar algumas das fragilidades identificadas, através da intervenção do investigador no contexto (Coutinho, 2014). A fim de poder auscultar a voz dos alunos, esta investigação envolveu a realização de testes sociométricos como instrumento de recolha de dados, através da qual foi possível verificar a evolução do processo, bem como, interpretar e compreender os resultados e fundamentação das conclusões. Os resultados revelaram uma melhoria ao nível das interações entre os pares no grupo/turma, nomeadamente no aumento e diversificação das escolhas e, consequentemente, numa dispersão das rejeições. No que diz respeito aos alunos com NEE, dois deixaram o estatuto de indiferença sociométrica e, passaram a ser escolhidos pelos pares. Já o terceiro aluno com NEE não revelou qualquer melhoria na sua posição sociométrica. Assim, considera-se necessário, por um lado assegurar um maior tempo de intervenção e, por outro, uma atenção cuidada na escolha dos contextos de aprendizagem interpares.