Browsing by Author "Jorge, Marta Gomes da Silva Caldeira"
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- Conceções alternativas sobre a perigosidade dos animais: um estudo com alunos do 2.º ciclo do ensino básicoPublication . Jorge, Marta Gomes da Silva Caldeira; Almeida, António José CorreiaO presente relatório descreve e analisa a Prática de Ensino Supervisionada II desenvolvida no 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico em contextos institucionais distintos e apresenta um estudo sobre as conceções alternativas dos alunos relativamente à perigosidade de um conjunto de espécies da fauna portuguesa. Na parte I, apresentam-se duas intervenções que responderam a problemáticas emergentes em cada turma. No 1.º CEB, um projeto de escrita criativa cooperativa procurou melhorar competências textuais e promover a escrita colaborativa. No 2.º CEB, a metodologia de trabalho de projeto articulou Ciências Naturais e Matemática para desenvolver competências de interpretação de texto e comunicação oral. Em ambos os casos, a avaliação formativa permitiu monitorizar progressos, evidenciando avanços no cumprimento dos objetivos e no maior envolvimento dos discentes na aprendizagem. A Parte II apresenta um estudo caracterizado como investigação-ação, cuja amostra é constituída por duas turmas do 5.º ano- Grupo Experimental e de Controlo. O estudo teve como objetivos: (i) identificar as conceções dos alunos sobre a perigosidade de algumas espécies da fauna portuguesa; (ii) compreender que fatores comportamentais, morfológicos ou fisiológicos os alunos consideram relevantes para justificar essa perigosidade; e (iii) desconstruir conceções incorretas detetadas. Administrou-se um questionário que visou compreender as conceções dos alunos quanto ao gosto, perigosidade e atitudes de conservação relativamente a 14 espécies de animais, antes e depois de uma intervenção pedagógica apenas para o grupo experimental centrada na avaliação científica da perigosidade dos animais em estudo e do seu papel ecológico. Após a intervenção, os grupos mantiveram a preferência por animais vertebrados, especialmente mamíferos. No grupo experimental, a perceção de perigosidade tornou-se mais ajustada: animais pequenos, como o mosquito, passaram a ser avaliados como de maior risco relativo, enquanto espécies de grande porte deixaram de ser vistas como excessivamente ameaçadoras. Também aumentaram as intenções de proteger todas as espécies, com argumentos mais baseados em fundamentos ecológicos.
