Browsing by Author "Fontes, Francisco Manuel da Fonseca"
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- Critérios de dimensionamento de placas de estacionamento e caminhos de circulação aeroportuários. Caso de estudo: aumento da capacidade do aeroporto de BejaPublication . Fontes, Francisco Manuel da Fonseca; Fortes, Luísa Ferreira Cardoso TelesAo longo do tempo temos vindo a observar um grande desenvolvimento tecnológico na aviação, tornando mais próximos todos os pontos do mundo. A eficiência e segurança deste modo de transporte pressupõem um elevado grau de exigência que engloba várias engenharias, incluindo a engenharia civil. Deste modo, surgem vários desafios que carecem do estudo de soluções para manter o bom funcionamento dos diferentes serviços de um aeroporto, nomeadamente no que diz respeito à sua capacidade, um problema que assola várias infraestruturas atualmente. Em Portugal, o problema da falta de capacidade nos aeroportos surge desde os primeiros tempos da aviação comercial, tendo sido realizadas várias intervenções nas infraestruturas, ao longo do tempo como forma de responder ao aumento da procura. No entanto, tudo o que foi implementado não se mostrou suficiente, uma vez que este problema persistiu até hoje. Entre os vários fatores que influenciam a capacidade de um aeroporto, a configuração das placas de estacionamento e dos caminhos de circulação desempenha um papel muito importante na gestão do tráfego. O seu dimensionamento baseia-se em vários critérios e normas, permitindo a elaboração de projetos que visam otimizar esta gestão e consequentemente aumentar o número de movimentos de aeronaves. Assim, este trabalho final de mestrado pretende, para além de apresentar os principais critérios de dimensionamento das placas de estacionamento e dos caminhos de circulação, estudar a relação entre os referidos critérios e o aumento de capacidade das infraestruturas aeroportuárias, concluindo sobre a forma como a configuração destes elementos pode influenciar o aumento dos movimentos de aeronaves, e a eficiência dos aeroportos. O Aeroporto de Beja foi associado à Base Aérea n.º 11, em 2011, inicialmente para apoiar os aeroportos de Lisboa e Faro devido à falta de capacidade dos mesmos. Sendo uma infraestrutura já construída e com muitos potenciais no que diz respeito ao setor da aviação, é importante ser valorizada, situação que motivou a seleção do Aeroporto de Beja como caso de estudo, com o objetivo de serem apresentadas duas propostas que combinem novos caminhos de circulação e o alargamento da placa de estacionamento existente, atendendo a que as características atuais constituem uma limitação à exploração da referida infraestrutura.