Browsing by Author "Fernandes, Sofia Rita"
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- Therapeutic importance of exercise in neuroplasticity in adults with neurological pathology: systematic reviewPublication . Cardoso, Sara Valverde; Fernandes, Sofia Rita; Tomás, Maria TeresaNeuroplasticity is an essential mechanism by which the nervous system shapes and adapts according to functional requirements. Evidence suggests that physical exercise induces a cascade of cellular processes that favors brain plasticity. The Brain-Derived Neurotrophic Factor (BDNF) is a neurotrophin closely linked to neuroplasticity that can be increased due to exercise. To verify the effects of therapeutic exercise on neuroplasticity and/or peripheral BDNF levels in neurological conditions in adults, such as stroke, Parkinson’s and Alzheimer’s diseases, and mild cognitive impairment, and address its clinical relevance in the treatment of neurological dysfunctions. A systematic review was carried out using PUBMED, Web of Science, and Scopus databases. Inclusion criteria were: randomized controlled trials or pilot studies; humans age > 18 yrs with a neurological condition; English language; score ≥ 6 on the PEDro Scale (moderate to high quality). Reviews, meta-analyses, and other articles that did not meet the criteria were excluded. The PRISMA methodology was applied for the studies’ selection. A total of 9 studies were selected for a systematic and comprehensive analysis. According to these studies, moderate to high-intensity aerobic exercise (AE), increases the level of peripheral BDNF and positively influences functional gains in neurological conditions. Larger outcomes are observed in protocols with a minimum session duration of 30 minutes, frequency of 3 times/week, and intervention duration of 4 weeks. Current evidence shows that moderate to high-intensity AE induces neuroplasticity in neurological patients, thus being a fundamental therapeutic strategy to include in interventions aiming to repair/delay neurological dysfunctions.
- Treino propriocetivo como estratégia de intervenção para melhoria do equilíbrio em indivíduos pós-acidente vascular cerebral: uma revisão sistemáticaPublication . Fernandes, Ana; Fernandes, Sofia Rita; Fernandes, BeatrizIntrodução – As alterações no equilíbrio correspondem a mais de metade das consequências provocadas pelo AVC, por isso, continua a ser de extrema importância investigar qual a melhor estratégia de intervenção nestas alterações de acordo com a atual evidência. Apesar de o treino propriocetivo ser considerado um treino válido em indivíduos pós-AVC, o seu contributo para a melhoria do equilíbrio nestes indivíduos permanece por esclarecer. Objetivo – Verificar a eficácia do treino propriocetivo na melhoria do equilíbrio em indivíduos pós-AVC. Métodos – Foi efetuada uma revisão sistemática seguindo as recomendações PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis). A pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, PEDro e ScienceDirect, utilizando termos de pesquisa específicos. A Escala PEDro foi utilizada para avaliar a qualidade metodológica dos estudos. Critérios de inclusão: estudos randomizados controlados (RCT) que incluíssem indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos, com diagnóstico de AVC e alterações no equilíbrio, cuja intervenção contemplasse treino propriocetivo e a avaliação tivesse medidas objetivas do equilíbrio. Critérios de exclusão: estudos em indivíduos com outras morbilidades neurológicas, com patologia músculo-esquelética nos membros inferiores ou outro tipo de patologias suscetíveis de influenciar o sistema propriocetivo. Resultados – A pesquisa identificou um total de 855 estudos, dos quais 14 foram incluídos na revisão após a aplicação dos critérios de elegibilidade. Estes envolveram 677 indivíduos com diagnóstico de AVC crónico (sete estudos) e agudo/subagudo (sete estudos). Os tipos de treino propriocetivo utilizados nos grupos de intervenção (GI) consistiram em: equilíbrio; estimulação somatossensorial com vibração ou estimulação elétrica funcional; reposicionamento articular, combinado com fisioterapia convencional, aplicada também nos grupos de controlo (GC). As medidas de avaliação objetiva do equilíbrio utilizadas consistiram nas escalas de equilíbrio de Berg (BBS) e/ou Tinneti (TBS) e Mini-Balance Evaluation Systems Test (Mini-Best). Houve diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre GI e GC em 10 dos 14 estudos. Conclusão – De acordo com a presente revisão, apesar da heterogeneidade das intervenções (tipo de exercício e duração) e os instrumentos de avaliação usados na análise dos resultados, regista-se uma tendência para a maioria dos estudos incluídos apresentarem resultados positivos nas medidas que avaliam o equilíbrio e o treino propriocetivo.