Browsing by Author "Farinha, Sofia Serra"
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- Estudo sobre o comportamento interativo de mães e de educadoras (com os seus filhos ou com outras crianças) numa tarefa colaborativa com a criançaPublication . Farinha, Sofia Serra; Fuertes, MarinaA investigação aponta claras diferenças entre o comportamentos dos Pais e dos Educadores tanto em observações experimentais como em observações naturalistas. Colocamos a seguinte questão: Será que os Educadores com os seus filhos atuam predominantemente como a generalidade dos Pais (espontaneamente) ou como os Educadores (com intencionalidade educativa)? O presente estudo procurou comparar o comportamento interativo das Mães, das Educadoras e das Mães-educadoras. Neste estudo, Mães e Educadoras são observadas, na mesma condição quasi-experimental, como parceiras numa atividade lúdica de construção com a criança. Para o efeito, foi pedido a 20 díades Mãe-filho(a), 21 díades Educadora-criança e 20 díades Mãe educadora-filho(a) que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizadas. As crianças tinham entre 3 e 5 anos e não apresentavam problemas de desenvolvimento identificados. Pretendia-se nos três grupos de estudo: 1) comparar a qualidade interativa das Mães, Educadoras e Mães-educadoras quanto à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto; 2) descrever e comparar a autoria e os produtos realizados pelas díades, bem como as escolhas de materiais e ferramentas; 3) relacionar os dados obtidos com as variáveis demográficas. Os resultados indicam que as Educadoras dão em média respostas mais adequadas do que as restantes participantes e encontram-se poucas diferenças entre as Mães e Mães-educadoras. A qualidade da interação é melhor nas díades em que a autoria é da criança e esta é menos prevalente nas díades Mãe-filho(a) ou Mãe educadora-filho(a). Em suma, as Educadoras com os seus filhos dão menos oportunidades de exploração e de realização do que as Educadoras com crianças da sua sala. Adicionalmente, as meninas receberam, em média, respostas mais sensíveis e “pedagogicamente” mais adequadas. A idade da criança e do adulto afetou os resultados.