Browsing by Author "Coutinho, Ana Margarida de Mendonça"
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- Dose e qualidade da imagem em tomografia computorizadaPublication . Coutinho, Ana Margarida de Mendonça; Teixeira, Nuno; Trindade, Hugo Miguel ReisA Tomografia Computorizada é uma técnica de radiodiagnóstico por imagem, cada vez mais utilizada na prática clínica e, que tem proporcionado muitos benefícios ao nível do diagnóstico e da terapia na saúde. No entanto, é preciso ter em atenção as doses significativas a que os pacientes são expostos, quando submetidos a este tipo de exame. Com a crescente evolução tecnológica, tem-se verificado, em Portugal, um aumento do número de equipamentos e de exames de Tomografia Computorizada ao longo dos anos. Em 2008, estima-se terem sido realizados 1,1 milhões de exames de TC e, em 2014, aproximadamente 1,6 milhões de exames. O principal objetivo deste trabalho foi caracterizar a dose e a qualidade da imagem em 180 equipamentos de tomografia computorizada existentes em Portugal. Foram efetuadas 330 intervenções em várias instituições de saúde, distribuídas tanto pelo continente como pelas ilhas. Testou-se e fez-se uma avaliação dos números de TC, das espessuras de corte, da resolução de baixo contraste, da resolução de alto contraste, da uniformidade, do ruído, e do índice de dose em tomografia computorizada destes equipamentos e elaborou-se uma caracterização nacional do parque tecnológico português de TC. Os números de TC foram analisados em quatro materiais, com diferentes densidades, cujos valores médios de TC obtidos foram: 996 HU (Ar), -954 HU (Teflon), -120 HU (Acrílico) e -97 HU (LDPE). A resolução espacial e a resolução de baixo contraste foram analisadas de acordo com a tensão de aquisição, a corrente, a espessura de corte, o FOV e o kernel. Relativamente ao estudo da dose, efetuaram-se medições com um fantoma de cabeça e um fantoma de corpo. Com isto, para uma tensão de 80-90 kV obteve-se ~15 mGy para o estudo da cabeça e ~7 mGy para o corpo. Quando se aumentou a tensão para 130-140 kV, o valor médio de dose obtido foi de ~48 mGy (cabeça) e ~25 mGy (corpo). Os resultados mostraram que o parque tecnológico português é vasto e que se encontra em mais de 95% conforme em matéria dos testes efetuados. Verificou-se que os valores obtidos são bastante aceitáveis e congruentes com os encontrados no estrangeiro. Com o uso de protocolos de TC apropriados e otimizados pode-se garantir a minimização da exposição das populações à radiação e assegurar-se uma boa qualidade diagnóstica.
- Dose e qualidade da imagem em tomografia computorizadaPublication . Coutinho, Ana Margarida de Mendonça; Teixeira, Nuno José Coelho Gomes; Trindade, Hugo Miguel ReisA Tomografia Computorizada é uma técnica de radiodiagnóstico por imagem, cada vez mais utilizada na prática clínica e, que tem proporcionado muitos benefícios ao nível do diagnóstico e da terapia na saúde. No entanto, é preciso ter em atenção as doses significativas a que os pacientes são expostos, quando submetidos a este tipo de exame. Com a crescente evolução tecnológica, tem-se verificado, em Portugal, um aumento do número de equipamentos e de exames de Tomografia Computorizada ao longo dos anos. Em 2008, estima-se terem sido realizados 1,1 milhões de exames de TC e, em 2014, aproximadamente 1,6 milhões de exames. [1] O principal objetivo deste trabalho foi caraterizar a dose e a qualidade da imagem em 180 equipamentos de tomografia computorizada existentes em Portugal. Foram efetuadas 330 intervenções em várias instituições de saúde, distribuídas tanto pelo continente como pelas ilhas. Testou-se e fez-se uma avaliação dos números de TC, das espessuras de corte, da resolução de baixo contraste, da resolução de alto contraste, da uniformidade, do ruído, e do índice de dose em tomografia computorizada destes equipamentos e elaborou-se uma caracterização nacional do parque tecnológico português de TC. Os números de TC foram analisados em quatro materiais, com diferentes densidades, cujos valores médios de TC obtidos foram: 996 HU (Ar), -954 HU (Teflon), -120 HU (Acrílico) e -97 HU (LDPE). A resolução espacial e a resolução de baixo contraste foram analisadas de acordo com a tensão de aquisição, a corrente, a espessura de corte, o FOV e o kernel. Relativamente, ao estudo da dose, efetuaram-se medições com um fantoma de cabeça e um fantoma de corpo. Com isto, para uma tensão de 80-90 kV obteve-se ~15 mGy para o estudo da cabeça e ~7 mGy para o corpo. Quando se aumentou a tensão para 130-140 kV, o valor médio de dose obtido foi de ~48 mGy (cabeça) e ~25 mGy (corpo). Os resultados mostraram que o parque tecnológico português é vasto e que se encontra em mais de 95% conforme em matéria dos testes efetuados. Verificou-se que os valores obtidos são bastante aceitáveis e congruentes com os encontrados no estrangeiro. Com o uso de protocolos de TC apropriados e otimizados, pode-se garantir a minimização da exposição das populações à radiação e assegurar-se uma boa qualidade diagnóstica.