Browsing by Author "Costa, Margarida"
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- Auditoria a planos de continuidade de negócioPublication . Bruno, Diogo; Costa, Margarida; Rodrigues, FernandoA complexidade e a dimensão das organizações obrigam a que, cada vez mais, as administrações e a gestão de topo se preocupem em demonstrar um nível da maturidade e resiliência elevados perante o mercado. Este alto nível de maturidade pode ser observado na qualidade e eficácia dos seus produtos ou serviços, mas também no desempenho financeiro, impacto social, ambiental, entre outros. Um aspeto que demonstra um elevado nível de maturidade de uma organização é a capacidade que esta tem de subsistir e continuar as suas operações em momentos de maior dificuldade, sejam por razões naturais de mercado ou em situações de desastre, sejam estas causas naturais ou provocadas por ataques de terceiros. A gestão na continuidade de negócio preocupa-se em desenvolver planos suficientemente abrangentes, que preparem as organizações para continuar as suas operações em caso de ocorrência de eventos disruptivos, em diversos cenários possíveis. Estes eventos que causam interrupção das operações, mais habitualmente observados nos sistemas de informação, podem também ocorrer com consequências físicas, seja por desastres naturais ou pandemias. No âmbito da gestão de risco importa para as organizações ter Planos de Continuidade de Negócio que visem atestar a resiliência das empresas e a capacidade que estas têm de continuar a prestar os seus serviços durante e após eventos disruptivos. Sendo este um tema de elevada importância e que prepara as organizações para a mitigação de diversos riscos, importa atestar a qualidade e eficácia destes planos através de certificações e auditorias independentes. O presente artigo procura dar uma resposta e identificar aquilo que são as principais características que os Planos de Continuidade Negócio devem incluir nas organizações. Foi realizada uma análise bibliográfica de fontes relevantes quer sobre regulamentação, quer sobre orientações a nível internacional. A presente contribuição sugere identificar os pontos essenciais sobre os quais as auditorias devem incidir, de forma a documentar a conformidade dos resultados com o planeamento feito inicialmente.
- Auditoria a Processos e Sistemas: Um Mapa do Percurso do ClientePublication . Costa, Margarida; Bruno, Diogo; Rodrigues, FernandoComo parte integrante do modelo das três linhas das organizações, a função de auditoria interna necessita não só de ter um papel ativo na identificação e monitorização dos riscos emergentes e respetivas oportunidades, mas também um papel proativo como apoio à estratégia das organizações, reforçando o trabalho de equipa sendo igualmente relevante para a mesma. Para tal, é necessário um investimento no talento das equipas e no Future Enterprise, apoiado na inovação e respetivos modelos de negócio, porém, é igualmente necessário percorrer os modelos digitais, a inovação no pensamento (mindset) das equipas para uma abordagem mais centrada no Cliente. Assim, o presente artigo tem como objetivo abordar o gap de expectativas associado ao desempenho da auditoria interna através da metodologia Design Thinking, nomeadamente através do mapeamento do percurso do Cliente da auditoria, nos vários pontos de interação com a mesma. A presente contribuição visa identificar os pontos de melhoria da experiência da auditoria, otimização orientada a processos, sistemas e identificação de oportunidades de negócio através da obtenção da perceção de auditores internos. Para o efeito, foi realizada uma análise ao normativo internacional de auditoria interna e literatura existente relacionada com os temas de inovação, Design Thinking e mapeamento de percurso do Cliente. A nível prático foram efetuadas entrevistas e distribuído um questionário, disponível online entre 06/11/2019 e 31/05/2020, de forma a obter conhecimento dos pontos chave necessários para efetuar o mapeamento, tendo sido obtida uma amostra representativa e validada de 32 membros do IPAI. Os resultados obtidos revelam imaturidade a nível da utilização da transformação digital, certificação da atividade de auditoria interna e dos respetivos auditores, assim como, no âmbito do programa de avaliação de qualidade e de melhoria contínua, como ferramentas de captação de novas oportunidades e de melhoria do desempenho da função.