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Ferreira Ramos Coelho, André Filipe

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  • Conhecimentos, crenças e consumo de antibióticos na Europa: uma revisão de âmbito
    Publication . Andrade, Graça; Galvão, Andreia; Gonçalves, Margarida; Grilo, Ana; Coelho, André
    Introdução – O consumo excessivo e inadequado de antibióticos corresponde a um problema grave de saúde pública, essencialmente pela disseminação das resistências bacterianas. O presente artigo tem como objetivo realizar uma revisão de âmbito sobre conhecimentos, crenças e consumo de antibióticos na população europeia e a relação entre estas variáveis, bem como com variáveis sociodemográficas (idade, sexo, escolaridade, área de residência), visando uma síntese da investigação original sobre o tema. Métodos – A revisão foi realizada nas bases de dados PubMed, Web of Science, SciELO e Lilacs, incluindo artigos publicados entre 2008 e 2021. Dos 246 registos inicialmente obtidos, 26 artigos preencheram os critérios de inclusão. Resultados – A maioria dos estudos recorreu ao questionário de autopreenchimento como método de recolha de dados. O nível de conhecimento sobre antibióticos revelou-se bastante heterogéneo. Contudo, só uma minoria dos estudos identificou um bom grau de conhecimentos. Em doze dos estudos analisados, as variáveis sociodemográficas apresentaram uma elevada relação com o conhecimento sobre antibióticos, sendo este superior em inquiridos com um maior grau de escolaridade, adultos jovens e de meia-idade, com formação na área da saúde ou com familiares no ramo da saúde. A crença de que os antibióticos servem para tratar mais rapidamente doenças como gripes e constipações é a mais frequentemente relatada. O consumo de antibióticos revelou-se superior em inquiridos do sexo feminino e com menor escolaridade. Poucos estudos encontraram relações significativas do consumo de antibióticos com a idade e a área de residência. Conclusões – Os estudos indicam que, de um modo geral, o nível de conhecimento não é suficiente para permitir um consumo adequado de antibióticos, salientando-se a importância de se realizarem campanhas mais efetivas sobre a utilização destes medicamentos, que foquem o conhecimento e as crenças associadas ao seu uso inadequado. Só assim será possível reduzir a disseminação das resistências bacterianas.
  • Interação medicamento-alimento: o que sabem os profissionais da farmácia e da nutrição?
    Publication . Horta, Silvânia Sofia; Coelho, André
    Introdução: A interação medicamento-alimento/nutriente é um fenómeno, que merece uma atenta reflexão por parte dos profissionais de saúde, principalmente daqueles que na sua área de intervenção prescrevem, dispensam ou aconselham medicamentos e alimentos. É muito importante que esses profissionais, conheçam as particularidades (físico)-químicas dessas substâncias, para que assim, possam evitar possíveis interações entre elas, e consequentemente, garantir o sucesso terapêutico de cada doente. Objetivos: Este estudo tem como objetivo caraterizar o conhecimento dos profissionais da saúde, nomeadamente nutricionistas e profissionais da área de farmácia, sobre interações entre medicamentos e alimentos. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, recorrendo a um inquérito por questionário, enviado a profissionais de saúde que na sua área de intervenção se deparam com os riscos potenciais da interação entre medicamentos e alimentos. Resultados e conclusões: A análise dos resultados obtidos demonstra que os profissionais da área da farmácia, têm pouco conhecimento sobre as interações que podem ocorrer entre os medicamentos e os alimentos. Ainda que com algumas lacunas no conhecimento, os resultados indicam que os nutricionistas demonstram ter maior conhecimento sobre este tema. Considerando os resultados obtidos, e para otimizar o uso do medicamento, é importante desenvolver mecanismos que contribuam para aumentar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre as interações entre medicamentos e alimentos.