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- Análise da acuidade visual no implante de LIO fáquica em miopias elevadasPublication . Santos, Vanessa; Poças, Ilda Maria; Silva, Carina; Alves, Neusa; Cardoso, AlbertoIntrodução – Na correção de miopias elevadas, a cirurgia por implante de lente intraocular fáquica tem tido progressivamente uma maior adesão em relação à cirurgia por laser. Compara-se a acuidade visual (AV) antes e após a cirurgia implanto-refrativa, verificando-se a efetividade deste método no incremento da visão em miopias elevadas. Metodologia – Foram analisados, retrospetivamente, 70 olhos de 41 pacientes, com miopia elevada, entre os 20 e 50 anos, submetidos a cirurgia implanto-refrativa entre 2009 e 2012. Resultados – Um dia após cirurgia, 42,86% da amostra melhorou a AV, 34,29% manteve e 22,85% diminuiu. Após 30 dias observou-se um aumento generalizado da quantidade de visão, sendo que: 64,29% atingiu os 10/10 de AV, 24,29% alcançou entre 9/10-7/10 e 11,42% entre 6/10-4/10. Conclusão – Comprovou-se a efetividade desta técnica cirúrgica, verificando-se o aumento da AV em 52,86% da amostra.
- A função visual em utilizadores de microscópio óticoPublication . Lino, Pedro Miguel; Poças, Ilda Maria; Mendonça, PaulaA saúde visual dos profissionais que usam microscópio é uma importante preocupação de saúde ocupacional. A literatura aponta para uma relação entre a execução de um trabalho de perto prolongado e o aparecimento de queixas astenópicas: erros refrativos não corrigidos; disfunções binoculares e acomodativas; olho seco – aumento da exposição da superfície ocular, diminuição da frequência do pestanejo e alteração da produção e secreção lacrimal. As anomalias da Visão Binocular se encontravam significativamente aumentadas ao fim de um dia de trabalho com fixação de perto. Diminuição significativa da amplitude de acomodação e convergência antes e depois de quatro dias a realizar uma atividade de perto. Utilizadores de microscópio ótico (n=75): 80% dos operadores de microscópios apresentavam queixas visuais relacionadas com o uso do mesmo; encontrada relação entre estas e o tempo passado ao microscópio, a existência de insuficiência de convergência e de astigmatismo não corrigido. Objetivos do estudo: avaliar o estado da função visual dos profissionais de APCT e relacioná-lo com os sintomas astenópicos mais frequentes; e observar a influência do trabalho ao microscópio na função visual após uma semana de exercício laboral, assim como correlacionar o número de horas e anos de trabalho com os sintomas visuais.
- Influência da experiência profissional e da função visual do operador no processamento semiautomático da cintigrafia de perfusão do miocárdio: variabilidade intra e interoperador na determinação dos parâmetros quantitativosPublication . Reimão, Ana Sofia; Pereira, Joana; Nobre, Matina; Nascimento, Fábio; Carolino, Elisabete; Poças, Ilda Maria; Vieira, LinaIntrodução – A cintigrafia de perfusão do miocárdio (CPM) desempenha um importante papel no diagnóstico, avaliação e seguimento de pacientes com doença arterial coronária, sendo o seu processamento realizado maioritariamente de forma semiautomática. Uma vez que o desempenho dos técnicos de medicina nuclear (TMN) pode ser afetado por fatores individuais e ambientais, diferentes profissionais que processem os mesmos dados poderão obter diferentes estimativas dos parâmetros quantitativos (PQ). Objetivo – Avaliar a influência da experiência profissional e da função visual no processamento semiautomático da CPM. Analisar a variabilidade intra e interoperador na determinação dos PQ funcionais e de perfusão. Metodologia – Selecionou-se uma amostra de 20 TMN divididos em dois grupos, de acordo com a sua experiência no software Quantitative Gated SPECTTM: Grupo A (GA) – TMN ≥600h de experiência e Grupo B (GB) – TMN sem experiência. Submeteram-se os TMN a uma avaliação ortóptica e ao processamento de 21 CPM, cinco vezes, não consecutivas. Considerou-se uma visão alterada quando pelo menos um parâmetro da função visual se encontrava anormal. Para avaliar a repetibilidade e a reprodutibilidade recorreu-se à determinação dos coeficientes de variação, %. Na comparação dos PQ entre operadores, e para a análise do desempenho entre o GA e GB, aplicou-se o Teste de Friedman e de Wilcoxon, respetivamente, considerando o processamento das mesmas CPM. Para a comparação de TMN com visão normal e alterada na determinação dos PQ utilizou-se o Teste Mann-Whitney e para avaliar a influência da visão para cada PQ recorreu-se ao coeficiente de associação ETA. Diferenças estatisticamente significativas foram assumidas ao nível de significância de 5%. Resultados e Discussão – Verificou-se uma reduzida variabilidade intra (<6,59%) e inter (<5,07%) operador. O GB demonstrou ser o mais discrepante na determinação dos PQ, sendo a parede septal (PS) o único PQ que apresentou diferenças estatisticamente significativas (zw=-2,051, p=0,040), em detrimento do GA. No que se refere à influência da função visual foram detetadas diferenças estatisticamente significativas apenas na fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) (U=11,5, p=0,012) entre TMN com visão normal e alterada, contribuindo a visão em 33,99% para a sua variação. Denotaram-se mais diferenças nos PQ obtidos em TMN que apresentam uma maior incidência de sintomatologia ocular e uma visão binocular diminuída. A FEVE demonstrou ser o parâmetro mais consistente entre operadores (1,86%). Conclusão – A CPM apresenta-se como uma técnica repetível e reprodutível, independente do operador. Verificou-se influência da experiência profissional e da função visual no processamento semiautomático da CPM, nos PQ PS e FEVE, respetivamente.