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- Tempo de recreio ao ar livre - importância do tempo de exterior segundo o modelo HighscopePublication . Laborim, Ana Tiago Lopes; Dias, Joana Filipa da MotaO presente relatório surge no âmbito da unidade curricular de Prática Supervisionada II (PPSII), integrada no currículo do Mestrado em Educação Pré-Escolar (MEPE) da Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx). Este documento apresenta como principal objetivo a análise reflexiva e fundamentada do percurso de prática profissional supervisionada vivenciado e respetiva investigação desenvolvida em contexto de Jardim de Infância, ao longo de cerca de 3 meses, com um grupo de 24 crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos de idade. A presente investigação intitula-se de “Tempo de recreio ao ar livre – a importância do espaço exterior segundo o modelo HighScope” e teve como objetivos, (i) compreender as conceções da equipa educativa sobre a importância do tempo de recreio ao ar livre; (ii) compreender as conceções das crianças sobre a importância do tempo de recreio ao ar livre; e (iii) identificar as principais potencialidades do tempo de recreio ao ar livre na rotina diária segundo o modelo HighScope. Tendo em conta os objetivos apresentados, optei por realizar uma investigação de natureza qualitativa, mais concretamente, um estudo de caso. As técnicas de recolha de dados utilizadas foram a observação, o registo diário de notas de campo, as entrevistas realizadas à educadora cooperante e à auxiliar de educação, o grupo de discussão realizado com algumas crianças da sala do JI2, as conversas informais e também a análise documental. É de referir ainda, que para o tratamento dos dados das entrevistas e do grupo de discussão foi utilizada a análise de conteúdo. Os resultados do estudo revelam que a equipa educativa da sala reconhece o tempo de recreio ao ar livre como um tempo crucial e importante na rotina diária das crianças, destacando a sua importância no desenvolvimento holístico das mesmas. Foi possível verificar ainda que as crianças valorizam este tempo no espaço exterior, sendo, portanto, um momento que potencia a sua autonomia, autoconfiança, a tomada de decisão e a aprendizagem ativa, que por sua vez, vai ao encontro dos princípios defendidos pelo modelo HighScope.
- Vamos explorar o mundo lá fora! – O lugar educativo das saídas ao exterior das crianças do Jardim de InfânciaPublication . Ferreira, Bárbara Martins; Almeida Tomás, CatarinaO presente relatório foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular de Prática Profissional Supervisionada II (PPS II) e retrata o percurso vivido em contexto de jardim de infância, entre os dias 30 de setembro de 2024 e 24 de janeiro de 2025. A PPS II decorreu numa organização socioeducativa pública, com um grupo de 20 crianças dos 4 aos 6 anos e uma equipa educativa constituída por uma educadora de infância e uma assistente operacional. Inspirada pelas experiências vividas com o grupo e pela convicção educativa e pedagógica de que a aprendizagem não deve estar confinada às quatro paredes da sala ou ao recreio, delineei como uma das intenções pedagógicas “promover o contacto das crianças com o exterior, reconhecendo o espaço público como um lugar educativo”. Neste sentido, o presente relatório integra não só uma descrição e reflexão crítica sobre o percurso formativo e as práticas pedagógicas desenvolvidas, como também apresenta uma investigação centrada nas saídas ao exterior. Através do olhar das crianças, expresso nas suas palavras, gestos e escolhas, procura-se compreender como vivenciam essas experiências, como constroem sentidos de pertença à comunidade e como, nesses encontros com o mundo, mobilizam e ampliam saberes sociais, ambientais, culturais, cognitivos e corporais. A investigação, de natureza qualitativa e desenvolvida com base num estudo de caso, procurou compreender os significados atribuídos às saídas ao exterior tanto pelas crianças como pela equipa educativa. Através de entrevistas, semiestruturadas e focalizadas e da observação participante, foi possível aceder a múltiplas perspetivas e escutar as vozes das crianças sobre os lugares que habitam, os percursos que percorrem e as descobertas que fazem fora do espaço da sala. Este percurso formativo, vivido entre a ação, a reflexão e a investigação, foi sendo moldado por essas narrativas infantis, que desafiaram olhares instituídos e alimentaram uma visão da educação de infância como espaço em relação com a cidade, a natureza e a comunidade — onde as crianças são reconhecidas como sujeitos que atribuem sentidos ao mundo e intervêm ativamente na sua construção.