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- A utilização de tecnologias digitais como ferramenta para a aprendizagem no 1º ciclo do ensino básicoPublication . Mendes, Madalena Lima Pacheco de Oliveira; Cardoso, AdrianaO presente relatório foi desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II (PES II), do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo de Ensino Básico (CEB) e de Português e História e Geografia de Portugal (HGP) no 2º CEB. Na primeira parte do relatório, é feita uma breve descrição da prática pedagógica desenvolvida em contexto de estágio, em 1.º e 2.º CEB, seguindo-se uma análise comparativa entre as duas intervenções. Na segunda parte, apresenta-se o estudo empírico desenvolvido durante a intervenção num contexto de 1.º CEB, intitulado A utilização de tecnologias digitais como ferramenta para a aprendizagem no 1º ciclo do ensino básico. Este estudo contou com a participação de 22 alunos de uma turma do 4.º ano, com idades compreendidas entre os nove e os dez anos de idade, tendo como finalidade compreender em que medida a utilização das tecnologias digitais é favorável à aprendizagem no 1.º CEB. Para tal, foram definidos os seguintes objetivos específicos: (i) analisar o efeito da utilização do RED “Leopoldino, o explorador” na produção escrita de sequências descritivas; (ii) analisar a perceção dos alunos relativamente à utilização do RED “Leopoldino, o explorador”. O trabalho desenvolvido recorreu a uma abordagem qualitativa, com recurso a dados quantitativos. Estes foram recolhidos por meio de um questionário e através da análise das produções dos alunos, antes e após a intervenção. Os resultados da investigação evidenciam que a utilização de tecnologias digitais, nomeadamente, dos Recursos Educativos Digitais (RED) é uma mais-valia na aprendizagem e aquisição de conhecimentos. Além disso, foi possível verificar que as atividades desenvolvidas mostraram alguma eficácia e que houve uma evolução dos alunos ao longo de toda a prática.
- As crianças como protagonistas da escolha das salas num jardim deinfância: potencialidades e desafiosPublication . Reisinho, Ana Rita Baptista da Costa; Friães, RitaO presente relatório espelha o trajeto de intervenção e de reflexão tidos ao longo da imersão na prática que, por sua vez, sustentaram a construção da identidade profissional e uma investigação em contexto de JI, inserida no âmbito da Prática Profissional Supervisionada II, ao longo de, aproximadamente, quatro meses, com um grupo de vinte e quatro crianças com idades compreendidas entre os quatro e os seis anos, uma educadora de infância e uma assistente operacional. Não poderia partir para uma intervenção devidamente alicerçada e fundamentada sem antes caracterizar, de forma reflexiva, o contexto socioeducativo em que me inseri e, gradualmente, integrei. Somente ao conhecer a conjuntura associada ao mesmo se revelou pertinente realizar uma investigação que se intitulou “As crianças como protagonistas da escolha das salas num jardim de infância: Potencialidades e desafios”, que surgiu da particularidade da abordagem pedagógica, própria da organização socioeducativa, sendo caracterizada pela oportunidade que as crianças têm, todos os dias, de escolher que sala de atividades – sala do Jogo Dramático, sala Intelectual e sala das Expressões – querem frequentar durante o período da manhã. Neste sentido, o estudo operacionalizou-se através de uma abordagem qualitativa e interpretativa, norteando-se pela metodologia de estudo de caso, e utilizando como técnicas de recolha de informação a observação direta e entrevistas semiestruturadas às três educadoras de JI em que a escolha das salas tem lugar, assim como entrevistas estruturadas a trinta e duas crianças e, como instrumentos, as notas de campo, grelhas de observação e guiões de entrevistas. Os resultados obtidos permitiram colocar em evidência que a abordagem pedagógica, criada pela diretora da organização socioeducativa, foi concebida com o intento de inovar na educação e defender a participação das crianças, participação essa indelevelmente ativa, confirmando o protagonismo das mesmas na escolha das salas, podendo experimentar, com liberdade e autonomia, diversas vivências propiciadas pela interação com vários/as adultos/as e crianças.