Browsing by Author "Rocha, Ana Sofia Delgado"
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- “Toda a gente deve ter opinião para fazer tudo” (Lucas, 5 anos). Garantir o direito de participação na prática profissional supervisionadaPublication . Rocha, Ana Sofia Delgado; Tomás, Catarina AlmeidaO presente relatório foi realizado no âmbito da Unidade Curricular (UC) de Prática Profissional Supervisionada [Módulo II – Jardim de Infância] do 2º ano do Mestrado de Educação Pré-Escolar da Escola Superior de Educação de Lisboa. Este relatório constitui-se como um trabalho reflexivo acerca da minha prática enquanto educadora estagiária com especial enfoque no período que estive com um grupo de 20 crianças entre 3 e os 6 anos de idade e equipa educativa num JI público em Lisboa. Deste modo, é apresentada ao leitor uma caracterização do contexto, as minhas intenções para a ação e a avaliação da prática. Apresenta-se, também, a reflexão acerca da construção da minha identidade profissional enquanto futura educadora de infância, revelando os valores pedagógicos com os quais me identifico e de que forma a realização da PPS tanto em creche como em JI, bem como a realização deste relatório, contribuíram para esta (re)construção. Este relatório contempla também a apresentação da investigação realizada naquele contexto sobre a participação das crianças. Do ponto de vista metodológico, a investigação assume uma natureza qualitativa, tendo recorrido ao método de estudo de caso, utilizando um conjunto de diferentes técnicas e instrumentos de recolha de informação. Esta investigação corroborou a importância que o/a educador/a de infância tem na promoção dos direitos de participação das crianças, através da criação de espaçostempos nas quais a criança tem efetivo poder de decisão. Nesta investigação testemunhei a competência das crianças em participarem em assuntos que lhes dizem respeito, assumindo-se como cidadãos participativos e fazendo uso desse direito. Constatei, ainda, que um dos maiores obstáculos à participação das crianças no JI é a forma como as rotinas institucionais se organizam, nas quais as crianças não são incluídas, o que leva à necessidade de pensar não só na forma como se pode promover a participação das crianças na sala, mas também em todo o JI.