Browsing by Author "Prata, Marco Derivaldo de Freitas"
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- Aplicação do plano fatorial para o estudo de betão auto-compactável com incorporação de resíduo da indústria petrolíferaPublication . Prata, Marco Derivaldo de Freitas; Costa, Carla Maria Duarte da Silva e; Nunes, Sandra da Conceição BarbosaO presente trabalho final de mestrado na opção de dissertação, teve como propósito a aplicação de um plano fatorial de experiências para o estudo de betão auto-compactável (BAC) com incorporação de resíduo gerado na refinaria de Sines em Portugal, através da substituição parcial de cimento, revelando que se traduz em bons desempenhos tanto em argamassas como em betões e que asseguram a auto-compactabilidade conforme a norma NP EN 206-9. A reutilização deste resíduo permite a Indústria da Construção, na produção de materiais à base de cimento efetuar poupanças em recursos, diminuindo o consumo de matérias primas e consequentemente reduzir a emissão de poluentes atmosféricos. Por outro lado, a Indústria Petrolífera alcança estes objetivos porque reduz a quantidade de resíduo a tratar em aterros sanitários. Deste modo são alcançados dois dos objetivos da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável. O estudo da composição de BAC é um processo que é feito utilizando métodos e resultados de outros trabalhos da mesma natureza e área de investigação, que consiste em efetuar numa primeira fase a otimização da composição de argamassas utilizando parâmetros da composição como variáveis experimentais e que permitem a viabilidade da produção de betões com os mesmos parâmetros numa fase posterior. O método utilizado para a definição da composição do betão foi o plano fatorial de experiências onde é possível estudar o efeito dos parâmetros da composição Vg/Vg,lim e Vs/Vm nas diferentes propriedades de BAC. No entanto neste TFM não se efetuou o ajuste dos modelos numéricos. As propriedades dos betões no estado fresco foram avaliadas através do ensaio de espalhamento (Slump), ensaio de fluidez (Funil V), ensaio de capacidade de passagem (Caixa L). E no estado endurecido através do ensaio de velocidade de propagação de ultrassons e ensaios de resistência mecânica. Estas propriedades foram avaliadas à luz das especificações requeridas pelas normas europeias em vigor e por procedimentos comumente utilizados na avaliação de BAC.