ESTeSL - Normas
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Browsing ESTeSL - Normas by Author "Coelho, André"
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- Medicamentos de alta vigilância: norma nº 008/2023, de 19/12/2023Publication . Direção-Geral da Saúde; Coelho, AndréO Institute for Safe Medication Practices, entidade internacional de referência na área da segurança na medicação, recomenda que sejam adotadas estratégias dirigidas à prevenção dos incidentes relacionados com os MAV, nomeadamente através da: padronização da prescrição, armazenamento, dispensa, preparação e administração dos medicamentos LASA e MAM; publicitação de informações sobre estes medicamentos; restrição do acesso aos mesmos; uso de rótulos auxiliares e alertas automáticos; emprego de redundâncias (e.g. dupla verificação) e promoção da educação dos doentes. B. A falta de padronização / inexistência de protocolos/procedimentos de trabalho, conduzem a uma variabilidade na prestação de cuidados de saúde, aumentando o risco de ocorrência de incidentes relacionados com os MAV. A padronização de procedimentos deve abranger não só os procedimentos técnicos propriamente ditos (prescrição, dispensa, preparação e administração de medicamentos), mas também a comunicação de informação sobre o medicamento e o doente. Por essa razão, as instituições prestadoras de cuidados de saúde devem adotar práticas seguras relativamente à validação ou duplavalidação de procedimentos, ao reforço da atenção na preparação e administração de medicação, à correta documentação, bem como à monitorização da terapêutica, devendo essas práticas ser apoiadas em sistemas de informação e comunicação compatíveis e adequados.
- Reconciliação da medicação: norma da DGS nº 018/2016, de 30/12/2016Publication . Direção-Geral da Saúde; Graça, Anabela; Coelho, AndréA reconciliação da medicação é um processo que contribui para manter atualizada a lista da medicação de cada doente, bem como outras informações importantes, nomeadamente reações adversas a medicamentos (RAM) e alergias, evitando discrepâncias entre a sua medicação habitual e a medicação instituída em cada momento de transição de cuidados. A transição de cuidados intra/inter instituições prestadoras de cuidados de saúde aumenta o risco de incidentes relacionados com a medicação e de admissões hospitalares evitáveis. A reconciliação da medicação é um processo baseado na evidência que contribui de forma significativa para a redução de incidentes relacionados com a medicação provocados por informação incompleta ou insuficiente sobre o doente e a medicação. A literatura mostra que (i) entre 10 a 70% das histórias medicamentosas contêm pelo menos um erro; (ii) até 1/3 desses erros têm o potencial de causar dano ao doente; (iii) mais de 50% dos erros de medicação ocorrem na transição entre cuidados; (iv) doentes com um ou mais medicamentos em falta na nota de alta têm um risco 2.3 vezes superior de serem readmitidos no hospital em relação aos que têm a informação medicamentosa correta; (v) 85% das discrepâncias são originadas por falhas no processo de recolha da informação sobre a medicação dos doentes. A reconciliação da medicação é um processo multidisciplinar e centrado no doente. Difere do processo habitual de revisão da medicação pela incorporação de outra informação, nomeadamente medicamentos não sujeitos a receita médica, produtos naturais e suplementos alimentares, bem como pelo recurso a outras fontes de informação (e.g. lista de medicação entregue pelo doente e/ou cuidadores; os próprios medicamentos entregues pelo doente; informação disponível nos sistemas informatizados). A educação dos doentes deve ser um foco prioritário no processo de reconciliação da medicação. O reconhecimento de que parte da informação é recolhida junto de fontes leigas em termos de saúde deve ser considerado e as instituições devem providenciar assistência para que a informação recolhida seja a mais exata quanto possível.