ESTC - Escola Superior de Teatro e Cinema
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Browsing ESTC - Escola Superior de Teatro e Cinema by advisor "Antunes, David"
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- Ai de mim!Publication . Maria, Soraia de Sousa e Stattmiller; Antunes, DavidNesta tese, desenvolve-se uma proposta de encenação a partir da ideia de que, no contexto artístico actual, o “Eu” tem sido tomado como tema e matéria de espectáculos. Considerando o argumento do “eu” como possibilidade cénica, desenvolvo uma encenação / performance escrita que é a própria tese. Exploro-me como conteúdo desta tese, que decorre seguindo os pressupostos de uma encenação. No primeiro capítulo, defendo que só posso encontrar-me e conhecer-me na solidão de ficar comigo, numa viagem por mim própria, sem sair do meu quarto. Este propósito artístico é desenvolvido no segundo capítulo, no qual utilizo o Facebook como plataforma cénica para encenações de mim, utilizando o “eu” como matéria artística. No capítulo final, estabeleço um paralelo entre este exercício performático / encenação e o que se tem vindo a realizar no contexto artístico das artes cénicas, sugerindo que se observa uma deslocação dos efeitos da catarse para os próprios autores, que se aplicam a fazer espectáculos sobre si próprios.
- Alice, quem és tu?Publication . Vieira, Helena Teresa Canhoto de Paiva; Antunes, David“Uno solo debe escribir sobre aquello que tiene un testigo privilegiado” disse Ivan Thays, numa masterclass sobre escrita à qual assisti há dez anos. Este relatório de estágio é um testemunho privilegiado sobre o trabalho de adaptação do texto original de Lewis Carroll As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Alice do Outro Lado do Espelho por Ricardo Neves-Neves. Durante dois meses, com os rascunhos do encenador na mão, assisti à adaptação do texto original para a peça que viria a estrear a 27 de Dezembro de 2018 no Teatro Nacional Dona Maria II. Com este documento, procuro retratar as questões mais preponderantes que surgiram no decorrer do exercício conjunto de interpretar este texto com os seus atores. Entre citações e relatos de intervenções nos ensaios, pretendo contextualizar os temas das discussões e demonstrar a posição e as soluções de Ricardo Neves-Neves para este trabalho.
- Arruinados em três atos n'o TeatrãoPublication . Girão, Joana Almeida; Antunes, DavidApresento o relatório do meu estágio n’O Teatrão, durante o projeto Arruinados Em Três Atos. Ao longo do trabalho, poderão ser encontradas partes mais teóricas, relacionadas com algumas ideias que me surgiram durante o processo, sendo a mais importante o modo como o teatro pode ser benéfico para a comunidade, e partes mais descritivas, relacionadas com as atividades desenvolvidas. O trabalho divide-se em cinco capítulos, tendo inicialmente um prólogo, para ajudar na contextualização teórica de alguns assuntos discutidos ao longo do mesmo.
- Arte e vida: a identidade artística do corpo vivoPublication . Brás, Beatriz dos Santos; Antunes, David; Bucchieri, Jean PaulAs interrogações desta dissertação recaem sobre o processo que se verifica na transformação de um objeto, e, principalmente, de uma pessoa em obra de arte – o que acontece e que implicações epistemológicas, práticas, éticas e lógicas daí decorrem? Esta dissertação nasce da insatisfação perante a ideia comum de que a arte, por ser excêntrica, é especial, e, por isso, diferente dos acontecimentos da vida quotidiana, bem como da ideia de que a arte pode resgatar uma espécie de verdade autêntica vulgarmente associada a esses acontecimentos. Partindo de duas teses principais - a arte é a duplicação da vida (afastada da realidade) e a arte é a própria vida (a realidade) – pretende-se entender e testar a identidade do corpo vivo que se insere no contexto artístico.
- Assistência de encenação a Carlos J. Pessoa: desenvolvimento de uma consciência de dramaturgia da luzPublication . Valadas, Deolinda; Pessoa, Carlos J.; Antunes, DavidEste relatório apresenta o desenvolvimento e realização do Estágio Profissional realizado na Companhia Teatro da Garagem, em Lisboa, que consistiu na assistência da encenação de Carlos J. Pessoa, sob a forma principal de observação, pesquisa e análise, tendo como objectivo prioritário desenvolver uma consciência de dramaturgia da luz no espectáculo A.L.I.C.E, que teve estreia e carreira no CCB/Pequeno Auditório, em Lisboa, de 7 a 10 de Abril de 2016. Acompanhamento também dos projectos artísticos, igualmente apresentados no CCB, associados ao espectáculo A.L.I.C.E.: A CAIXA – Oficinas de Criação, de 13 a 15 de Abril de 2016 e Que sonhos virão do sono de Alice? - Vídeo instalação, 17 de Abril de 2016. O relatório é composto por cinco capítulos. O primeiro capítulo é referente ao enquadramento geral deste estágio. O capítulo seguinte é dedicado à descrição e análise do espectáculo A.L.I.C.E. O terceiro capítulo relata o meu trabalho de observação das Oficinas de Criação - A CAIXA. Um breve resumo da Vídeo instalação/performance Que sonhos virão do sono de Alice?, constitui o quarto capítulo. O quinto capítulo descreve o trabalho que desenvolvo actualmente como encenadora e que é consequência e influência deste estágio. Por fim, concluo com uma reflexão geral de todo o estágio, partilhando uma perspectiva presente e futura.
- Boas férias, Miguel!Publication . Barros, Eva Vanina Pinto dos; Pessoa, Carlos J.; Antunes, DavidEste relatório apresenta o desenvolvimento e realização do projecto, executado pelo Colectivo de Actores – Os Inadaptados em Lisboa, que consistiu na participação como actriz no espectáculo Boas Férias, Miguel!, de Eva Barros a partir do texto Boas Férias, Miguel! de Maria Teresa Maia Gonzalez, estreado em Carnide a 9 de Abril 2013 e em cena no Centro Cultural de Carnide até dia 21 de Abril 2013. Este relatório é composto por uma breve história e evolução do teatro para a infância, uma análise do papel da literatura infantil e do teatro para a infância no contexto pedagógico e uma reflexão sobre o meu trabalho de criação e interpretação.
- BrindePublication . Pinheiro, Nuno Miguel Ramos; Vicente, Maria João; Antunes, DavidEste relatório explana a elaboração do Estágio Profissional, realizado na Companhia Teatro da Garagem em Lisboa, que consistiu na coordenação do Grupo de Teatro Sénior, inserido no Serviço Educativo da Companhia, resultando numa apresentação pública estreada a 29 de junho 2013. Este relatório é composto por uma breve apresentação do Serviço Educativo do Teatro da Garagem, dos seus objectivos, por uma consideração sobre o trabalho de coordenação de um Grupo de Teatro Sénior, reflectindo sobre o trabalho com as “comunidades” e, finalmente, pela descrição processual que culminou na apresentação pública de um espectáculo.
- BüanPublication . Sousa, Francisco Emanuel Araújo de; Antunes, DavidBüan é um objecto que lida com o desconforto de um homem, um homem que está a iniciar a sua vida, uma fase da sua vida. Um homem que anseia por conhecimento mas que respeita o desconhecido reconhecendo a sua importância, que sente que o valor daquilo que não vê é bem mais catalisador do que aquilo que vê. Um homem urbano, que viveu na cidade toda a sua vida, o seu corpo é construído de betão, não de madeira.
- Chegar com a pedra à montanha sem cume: ensaio sobre a encenaçãoPublication . Aboim, Adriana Carvalho; Antunes, DavidNesta tese, tive a necessidade de me colocar num momento prévio à própria tentativa de definição de encenação. Assim, num primeiro capítulo, procurei explorar exactamente a questão da necessidade artística, o papel da arte nos nossos dias e, mais especificamente, a necessidade de teatro na nossa sociedade e contemporaneidade. Para sustentar melhor a minha exposição, retornei ao início do século XX e recordei alguns dos primeiros passos na matéria da encenação para repensar processos e teorias de criadores da época, relacionando-os com considerações sobre a matéria teatral agora no início do século XXI. Nos dois capítulos seguintes reflecti sobre o lado indefinível e invisível da criação, sobre aquilo que nos surpreende no fazer artístico, ao revelar-nos uma verdade desconhecida, e que nos faz equacionar a nossa posição perante aquilo que conhecemos. A partir daqui, salientei a importância do momento da acção, do momento presente, que implica risco, medo e coragem, mas que vislumbra um prazer, precisamente pela indefinição do próprio limite de prazer. No caminho contínuo face à impossibilidade de uma solução absoluta, situo a criação e a permissão para a libertação da obra de arte, que se abre a uma multiplicidade de sentidos e propostas de novos olhares, convocando o seu acontecer autónomo assim como a sua expressão autónoma. O criador será o iniciador, o que se propõe a agir, a procurar para libertar, o que encena não necessariamente para mostrar qualquer coisa, mas para encontrar. A tese é ainda composta por uma segunda parte onde descrevo etapas de um processo criativo desenvolvido com o Grupo de Teatro da Universidade Nova de Lisboa, durante o ano lectivo de 2008/2009, na tentativa de encontrar um acordo entre uma parte teórica e outra assente num contexto prático, onde posso concretizar as minhas intenções e questões reflectidas no primeiro momento da tese.
- Como polir uma montanhaPublication . Ferreira, Sofia Paula Valadas; Antunes, David; Bucchieri, Jean PaulEsta reflexão visa contextualizar o processo criativo da componente prática do Trabalho de Projecto – Objecto conferente do grau de Mestre em Teatro, especialização em Artes Performativas – Interpretação, e que consiste no solo Como polir uma montanha que teve lugar no Lavadouro Público de Carnide com Acolhimento do Teatro do Silêncio em Maio de 2014. O objectivo foi criar um espectáculo com base em acções de limpeza, utilizando os gestos quotidianos como elemento catalisador do processo criativo. Procurei, desta forma, espelhar algumas rotinas do dia-a-dia no campo abstracto das artes performativas, desconstruindo o espaço privado e servindo-me do corpo como ferramenta primordial na comunicação destas acções através do movimento. A premissa para este solo partiu da limpeza enquanto acção passível de gerar transformação no espaço e no tempo, e também no corpo e na mente. Inicialmente pensei que a limpeza era fundamental para a organização destes elementos, contudo o resultado levou-me a compreender que limpeza e organização podem ter pressupostos muito distintos. Fundamentei a minha pesquisa observando acções quotidianas de limpeza em contextos diversificados como a vivência rural, a vivência urbana e ao nível da memória – a minha e a de outros indivíduos – de como processamos determinados comportamentos observados desde a infância. Durante o processo de criação de Como polir uma montanha, surgiram diversas inquietações que me levaram a reflectir também sobre a problemática de ser criadora e intérprete a solo, e de como esta questão é transversal à noção de si mesmo perante o outro. Esta noção leva-me a questionar o limiar que separa, mas também une, o palco e a plateia. Por isso integrei o público na acção cénica, através de elementos que propunham uma observação participativa do espectáculo.