Antunes, Maria Da LuzLopes, CarlosSanches, Tatiana2021-05-102021-05-102021-05Antunes ML, Lopes C, Sanches T. Revistas predadoras: as implicações para os profissionais da informação. Lisboa: Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação; 2021.http://hdl.handle.net/10400.21/13317A publicação dos resultados de investigação numa revista científica requer tempo e recursos, desde o processo de submissão até à publicação. Existem muitos obstáculos na publicação, sendo que alguns são inerentes ao processo em si, mas outros são criados justamente pela sociedade. O fenómeno das revistas predadoras surgiu há alguns anos, quando as revistas começaram a cobrar aos autores taxas de publicação – article processing charges (APC). O seu crescimento também foi facilitado pela transição das revistas impressas para as revistas eletrónicas, alterando o modelo de receitas das revistas impressas. Após o ano 2000 surgiram muitas revistas que asseguravam uma publicação rápida, taxas de aceitação elevadas e reduzidos APC aos autores. Pressionados pelo imperativo de publicar (publish or perish), este cenário atraiu os investigadores, alguns com recursos limitados para pagar os elevados APC das revistas mais respeitadas e reputadas. A falta de conhecimento e de sensibilização sobre as práticas predadoras de revistas pode comprometer os investigadores e o seu trabalho quando não leem atentamente o que assinam, não verificam a autenticidade do website da revista, esquecendo que, com o atual desenvolvimento tecnológico, é muito fácil simular uma imagem credível na Internet.porRevistas predadorasComunicação científicaContaminação da ciênciaPredatory journalsScientific communicationScience contaminationRevistas predadoras: as implicações para os profissionais da informaçãolearning object