Rezola, Maria Inácia2021-10-252021-10-252021Rezola, M. I. (2021). A entrevista... que pressagiou abril. In C. G. Riley, C. Henriques, P.M. Gomes & T.C. e Cunha (coords.), A liberdade por princípio. Estudos e testemunhos em homenagem a Mário Mesquita (pp. 121-147). Tinta da China.978‐989‐671‐592-2http://hdl.handle.net/10400.21/13920Outono de 1970, Ponta Delgada. Apesar das constantes recomendações paternas, há muito que o jovem Mário se move nos círculos oposicionistas. Participa activa e frequentemente em reuniões político-culturais sob a alçada da figura tutelar do oposicionista Borges Coutinho mas também de Júlio Quintino e Melo Antunes. É a este último, aliás, que dedica o livro que editará, quatro década depois, sobre A Oposição ao Salazarismo em São Miguel e em outras ilhas açorianas (1950-1974) (Mesquita, 2009). Designando Melo Antunes como “cidadão honorário de Ponta Delgada”, descreve as suas “‘campanhas’ dos Açores” como “cívicas, política, ideológicas”, traduzindo-se num “trabalho militante, discreto, de defesa das liberdades cívicas e de persuasão das gerações mais jovens” (Mesquita, 2009, p. 10). O presente texto, integrado no livro de homenagem a Mário Mesquita, recupera uma entrevista que realizou a Ernesto Melo Antunes em 1970 e que, apesar do seu interesse, permaneceu inédita até ao momento.porGuerra ColonialDitadura portuguesa (1926-1974)Revolução Portuguesa (1974-1975)Mesquita, Mário António da Mota (1950-)Melo Antunes, Ernesto (1933-1999)A entrevista... que pressagiou abrilbook part