Rezola, Maria Inácia2017-11-082017-11-082017REZOLA, Maria Inácia - “Do romantismo revolucionário à política real: a revolução portuguesa de 1974-1975” in GONÇALVES, L.P.; PAREDES, M.M. (orgs.) - Depois dos cravos: liberdades e independências. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2017. ISBN 978-85-397-1014-0. pp. 11-41.85-397-1014-0http://hdl.handle.net/10400.21/7464É com surpresa e expectativa que, no dia 25 de abril de 1974, o mundo assiste ao derrube da mais antiga ditadura europeia contemporânea em menos de 24 horas. O rastilho para o golpe fora ateado pelo próprio regime quando, no verão de 1973, o ministro do Exército altera a contagem da antiguidade dos milicianos que optassem por ingressar no Quadro Permanente e proporciona a passagem dos oficiais do quadro especial ao quadro permanente mediante a frequência de um curso intensivo na Academia Militar. Se o objetivo de Sá Viana Rebelo era fazer face à falta de oficiais na frente de combate em África, as medidas acabarão por ter um efeito explosivo. Sentindo-se seriamente lesados, os oficiais oriundos de cadetes mobilizam-se e constituem o Movimento dos Capitães (Évora, 9 de setembro de 1973). Esta é uma reação inevitável, num momento em que é evidente a recusa de Marcelo Caetano em encontrar uma solução política para a guerra colonial e se adensam os sinais da crise que a ditadura portuguesa atravessava.porHistória de PortugalPortugal (1974-1975)Revolução dos cravos25 de abril de 1974Revolução de abrilReforma agráriaPoder políticoSpínola, António de Spínola (1910-1996)SpinolismoMFA - Movimento das Forças ArmadasDo romantismo revolucionário à política real: a revolução portuguesa de 1974-1975book part