Rebelo, PedroCorreia, Anabela DomingosCristóvão, Andreia Filipa Gonçalves2024-02-202024-02-202023Cristóvão AF. Efeitos de um programa de exercícios de fisioterapia aquática no risco de queda em doentes com acidente vascular cerebral crónico [dissertation]. Lisboa: Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa/Instituto Politécnico de Lisboa; 2023.http://hdl.handle.net/10400.21/17133Mestrado em Fisioterapia - Área de especialização: Fisioterapia neurológicaIntrodução: O AVC é responsável por várias sequelas, que diminuem a qualidade de vida dos sobreviventes. Aproximadamente 80% apresentam défices de equilíbrio e 40 a 58% risco de queda no primeiro ano após o AVC. Uma das intervenções que tem sido utilizada é a fisioterapia aquática. O objetivo deste trabalho é identificar os efeitos de um plano fisioterapia aquática em grupo, no risco de queda, em doentes com AVC crónico. Métodos: Análise de série de casos, (n=6) com sobreviventes de AVC crónico dos quais 3 apresentam risco de queda. Estes tinham idades compreendidas entre os 60 e 62 anos, e cronicidade dos AVC entre 18 a 41 meses. Foram utilizados os instrumentos de avaliação: EEB, TUG e ECEEA. O programa de fisioterapia aquática teve a duração de 8 semanas, com a frequência de 2x por semana. Cada sessão teve a duração de 45 minutos. Resultados: Os participantes que apresentavam risco de queda, obtiveram diminuições que variam entre 13,90 e 36,33 segundos no TUG. Contrariamente foi observado um aumento do Somatório final da EEB, valores entre (10 a 16 pontos) e da ECEEA (3,13 e 6,88%). Discussão e Conclusão: Todos melhoraram o equilíbrio. Tendo sido obtidos resultados clinicamente significativos no TUG na EEB para aqueles com risco de queda, revelando uma diminuição significativa deste risco. Os resultados obtidos pela ECEEA mostra-nos que os participantes matem o medo de cair. O pequeno tamanho da amostra não permite generalização dos resultados.ABSTRACT - Introduction: Stroke is a chronic illness responsible for several sequels that reduce the quality of life of the survivors. Approximately 80% of stroke survivors have balance impairments and a 40 to 58% risk of falling in the first year after the stroke. Aquatic physiotherapy is one of the interventions that has been used for this purpose. The main goal of this study is to identify the effects of an aquatic physiotherapy program on people with chronic stroke, with a risk of falls. Methods: This is a case series report, with chronic stroke survivors (n=6), of which 3 have a risk of fall, aged between 60 and 62 years, and stroke chronicity between 18 to 41 months. Outcome measures were: EEB, TUG, and ECEEA. The Aquatic physiotherapy program had a duration of 8 weeks, with a frequency of 2 times a week. Each session lasted 45 minutes. Results: TUG results of those with a risk of fall decreased (13.90-36.33 seconds) and EEB(10 to 16 points) and ECEEA increased (3.13 and 6.88%). Discussion and Conclusion: All participants improved their clinical status by increasing balance. TUG and EEB had clinical meaning, revealing a significant decrease in the risk of falls. Contrary to these results, those obtained by ECEEA show that participants maintain a fear of falling. Although this results, the sample size is too small and doesn’t allow the generalization.porFisioterapiaMedicina de reabilitaçãoAcidente vascular cerebral crónicoRisco de quedaFisioterapia aquáticaEquilíbrioPhysiotherapyRehabilitationChronic strokeRisk of fallAquatic physiotherapyBalancemaster thesis203408543