Pereira, Francisco José CostaVerissimo, Jorge2020-02-202020-02-202010Pereira, F.C., Verissimo, J. (2010). Quanto valem as notícias? Publicidade e telejornais no horário nobre. In J.F.Silveira & P.Shoemaker (Orgs.), Telejornais em exame. (pp.195-213). Lisboa: Instituto Politécnico de Lisboa978-989-689-002-5http://hdl.handle.net/10400.21/11131Uma questão que deve preocupar quem trabalha na publicidade (e investiga o fenómeno) é a saturação publicitária dos media particularmente na televisão. Estes actores sociais sabem que os extensos intervalos publicitários, por vezes com várias repetições da mesma campanha e de uma excessiva redundância dois conteúdos discursivos, se tornam incómodos para os receptores/consumidores. Estes respondem com zapping ou com a realização de outra qualquer actividade, deixando de assistir a essa emissão até ao seu final. Também reconhecem que o receptor apenas interpreta e organiza uma ínfima parte da informação que recebe, e que o volume de mensagens num bloco publicitário e a sua longa duração são aspectos que limitam a atenção do receptor e condicionam a sua percepção como processo activo e construtivo. Já em 1981, Ries e True sustentavam que “para se defender do volume de comunicação diário, o receptor filtra e rejeita muita informação” (1981: 5). De um modo geral, acrescentam os mesmos autores, “a mente humana só aceita o que de certa forma coincide com as experiências anteriores” (ibidem).porPublicidade televisivaAnúncios publicitáriosTelejornaisHorário nobreDiscursos publicitáriosMensagem publicitáriaQuanto valem as notícias? Publicidade e telejornais no horário nobrebook part