Viegas, CarlaSabino, RaquelParada, HelenaBrandão, JoãoCarolino, ElisabeteRosado, LauraVeríssimo, Cristina2013-11-052013-11-052013-11Viegas C, Sabino R, Parada H, Brandão J, Carolino E, Rosado L, et al. Diagnosis of Tinea pedis and onychomycosis in patients from Portuguese National Institute of Health: a four-year study. Saúde & Tecnologia. 2013;(10):36-41.1646-9704http://hdl.handle.net/10400.21/2864ABSTRACT - Tinea pedis and onychomycosis are two rather diverse clinical manifestations of superficial fungal infections, and their etiologic agents may be dermatophytes, non-dermatophyte moulds or yeasts. This study was designed to statistically describe the data obtained as results of analysis conducted during a four year period on the frequency of Tinea pedis and onychomycosis and their etiologic agents. A questionnaire was distributed from 2006 to 2010 and answered by 186 patients, who were subjected to skin and/or nail sampling. Frequencies of the isolated fungal species were cross-linked with the data obtained with the questionnaire, seeking associations and predisposing factors. One hundred and sixty three fungal isolates were obtained, 24.2% of which composed by more than one fungal species. Most studies report the two pathologies as caused primarily by dermatophytes, followed by yeasts and lastly by non-dermatophytic moulds. Our study does not challenge this trend. We found a frequency of 15.6% of infections caused by dermatophytes (with a total of 42 isolates) of which T. rubrum was the most frequent species (41.4%). There was no significant association (p >0.05) among visible injury and the independent variables tested, namely age, gender, owning pet, education, swimming pools attendance, sports activity and clinical information. Unlike other studies, the variables considered did not show the expected influence on dermatomycosis of the lower limbs. It is hence necessary to conduct further studies to specifically identify which variables do in fact influence such infections.RESUMO - Tinea pedis e onicomicose possuem uma grande diversidade nas suas formas clínicas. Os seus agentes etiológicos podem ser fungos dermatófitos, fungos filamentosos não dermatófitos ou leveduras. Este estudo foi desenvolvido com o intuito de caracterizar estatisticamente os resultados provenientes de um estudo desenvolvido durante quatro anos sobre a frequência de Tinea pedis e de onicomicose e dos respetivos agentes etiológicos. Foi distribuído um questionário de 2006 a 2010, tendo o mesmo sido respondido por 186 pacientes, que foram submetidos a colheita de pele e/ou unhas. A frequência dos isolados das espécies fúngicas foi relacionada com os dados provenientes do questionário, procurando associações com fatores que se conhecem como favorecedores das infeções. Foram obtidos 163 isolados de espécies fúngicas, em que 24,2% apresentavam mais do que uma espécie. A maior parte dos estudos, que incidem nesta temática, referem os fungos dermatófitos como os agentes etiológicos mais comuns, seguidos pelas leveduras e pelos fungos filamentosos não dermatófitos. O nosso estudo corroborou os mesmos resultados. Os fungos dermatófitos apresentaram frequência de 15,6% (com um total de 42 isolados), em que o T. rubrum foi a espécie mais frequente (41,4%). Não se verificou associação significativa (p>0,05) entre lesão visível e as variáveis independentes testadas, designadamente: idade, sexo, animal de estimação, educação, frequência de piscinas, atividade física e informação clínica. Ao contrário de outros estudos, as variáveis testadas não apresentaram a influência esperada nas dermatomicoses dos membros inferiores, sendo por isso necessário realizar mais estudos para identificar as variáveis que influenciam ambas as infeções.engTinea pedisOnychomycosisFrequencyEtiologic agentsVariablesEnvironmental healthOnicomicoseFrequênciaAgentes etiológicosVariáveisSaúde ambientalDiagnosis of Tinea pedis and onychomycosis in patients from Portuguese National Institute of Health: a four-year studyDiagnóstico da Tinea pedis e onicomicose em pacientes do Instituto Nacional de Saúde em Portugal: estudo de 4 anosjournal article