Almeida, AntónioSumozas García-Pardo, Rafael2021-10-082021-10-082021978-84-9044-440-52697-049Xhttp://hdl.handle.net/10400.21/13849Há já algumas décadas que Wilson (1984, 1993) apresentou uma hipótese justificativa para a nossa empatia para com o mundo vivo e em especial para com os animais. Denominou-a de biofilia e caracterizou-a como sendo uma manifestação inata moldada por um processo de coevolução genes-cultura e que se revelou fundamental para a evolução humana. Para Wilson, este processo de filiação foi possível, uma vez que o ser humano evoluiu inserido no meio natural em contacto próximo com os animais. Desta forma, o cérebro desenvolveu-se num mundo biocêntrico, e não num mundo regulado por máquinas. E apesar do afastamento progressivo da natureza do ser humano desde a Revolução Industrial, tal afastamento revela-se recente na Historia da Humanidade. Apesar de empatia não ser sinónimo de domínio, a relação estabelecida com os animais tem encerrado um valor utilitário recorrente: os animais têm servido diferentes fins humanos, com destaque para a sua utilização na alimentação, no vestuário, na investigação científica, e até como entretenimento (Almeida & García-Fernández, 2018).porValores culturaisRepresentação artística dos animaisValores culturais e a representação artística dos animaisbook part10.18239/jornadas_2021.29.31