David, AlexandraCosta, AnaGama, AnaPedro, AnaRaposo, Ana Luísa Canelas RasquilhoGodinho, CândidaTeixeira, CatarinaSoares, ConceiçãoBorges, CristinaRogeiro, RaquelPereira, RitaAgostinho, RuteEncarnação, SusanaTorres, Susana2024-10-072024-10-072024-05-23David, A., Costa, A., Gama, A., Pedro, A., Raposo, A., Godinho, C., Teixeira, C., Soares, C., Borges, C., Rogeiro, R., Pereira, R., Agostinho, R., Encarnação, S. & Torres, S. (2024, mai, 23). A comunicação do programa Mentori@IPL: que contributos para uma maior adesão dos estudantes?. Comunicação apresentada no congresso “Melhor Comunicação, Mais Bem-Estar nas Instituições de Ensino Superior”, Escola Superior de Comunicação Social, Lisboa, Portugal.http://hdl.handle.net/10400.21/17722Os Programas de Mentoria são cada vez mais reconhecidos como uma estratégia eficaz de apoio à integração dos estudantes nas instituições de ensino superior, apresentando vantagens ao nível académico, social e pessoal, motivando para o estudo (DuBois et al., 2002), contribuindo para o sucesso académico (Oliveira, 2020 & 2021) e para a prevenção do abandono (De Backer, Keer, Valcke & 2012). O Programa Mentori@IPL está implementado em seis unidades orgânicas (UO) do Politécnico de Lisboa, mas a participação dos estudantes é reduzida face ao universo dos estudantes de licenciatura. Mesmo aqueles que participam, têm uma adesão mínima às atividades propostas, possivelmente devido a falhas na comunicação ou à oferta dos conteúdos. O avanço das tecnologias e o aumento dos canais de comunicação, incluindo a tecnologia social, permite aos utilizadores satisfazerem as suas necessidades de pertença e de apoio com recurso a grupos ou locais de encontro online (Berkup, 2014). No entanto, o uso intensivo das redes sociais pode, paradoxalmente, levar à “solidão digital”, afastando os estudantes das atividades presenciais (Seibert, 2021; Kapil & Roy, 2014). No projeto COMentoria (IPL/IDI&CA2023/COMentoria_ESCS) pretende-se identificar diferentes perceções sobre a comunicação do Programa, através de uma investigação de cariz misto, mapeando os canais, conteúdos e timings de comunicação, conhecer as opiniões dos mentores/mentorandos sobre as SWOT da comunicação e obter feedback dos restantes stakeholders sobre canais e formatos mais adequados para comunicar. Os resultados aqui apresentados centram-se na análise documental e na análise SWOT da edição 2022/2023 realizada com mentores/mentorandos, tendo sido identificadas forças, oportunidades, fraquezas e ameaças no processo de comunicação do Programa e atividades promovidas. Tendo por base a análise documental (Afonso, 2005) sobre os canais e formatos de comunicação, órgãos e atores envolvidos, destaca-se que o site institucional e o WhatsApp foram os únicos meios utilizados em todas as UO e, também, os mais utilizados; o telefone, SMS e e-mail pessoal foram os menos utilizados; o recrutamento de mentores/mentorandos foi a informação mais comunicada; o questionário de monitorização foi a informação menos comunicada mas, mesmo assim, teve uma grande adesão por parte dos estudantes. Na Análise SWOT (Ribeiro, 2019; Schiefer et al, 2006) destaca-se a comunicação interpessoal, presencial e o recurso às redes sociais das UO e IPL como os pontos fortes da comunicação mais identificados; os pontos fracos são a inexistência de redes sociais próprias e a falta de comunicação das diversas atividades que o programa promove ao longo do ano letivo; as oportunidades mais sugeridas são a participação de representantes do programa em eventos universitários, quer sejam externos ou internos ao IPL, e a colaboração entre a mentoria e os núcleos das diversas UO. As ameaças apontadas são os horários letivos e a participação nas Atividades de Integração de Alunos. Perspetiva-se, no futuro, a reformulação da estratégia comunicacional, esperando contribuir para o aumento do número de participantes, para uma melhor integração, para o aumento do sucesso escolar e para a redução das taxas de abandono. Referê ncias bibliográ ficas Afonso, N. (2005). Investigação Naturalista em Educação – um guia prático e crítico. Edições ASA. Carmo, H., & Ferreira, M. M. (1998). Metodologia de Investigação. Guia para Auto- aprendizagem. Universidade Aberta. De Backer, Liesje, Keer, Hilde Van & Valcke, Martin (2012). Exploring the potential impact of reciprocal peer tutoring on higher education students metacognitive knowledge and regulation. Instructional science, 40(3), 559-588. Berkup, S. B. (2014). Working With Generations X And Y In Generation Z Period: Management of Different Generations in Business Life. Mediterranean Journal of Social Sciences, 5(19), 218-229. https://doi.org/10.5901/mjss.2014.v5n19p218 Dillman, D. A. (2007). Mail and internet surveys: The tailored design method (2nd Edition). Hoboken, Nova Jersey: John Wiley & Sons. DuBois, D. L., Holloway, B. E., Valentine, J. C., & Cooper, H. (2002). Effectiveness of mentoring programs for youth: A meta-analytic review. American journal of community psychology, 30(2), 157-197. Galego, C. & Gomes, A. (2005). Emancipação, ruptura e inovação: o “focus group” como instrumento de investigação. Revista Lusófona de Educação, (5), 173–184. http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n5/n5a10.pdf. Kapil, Y., & Roy, A. (2014). A Critical Evaluation of Generation Z at Workplaces. International Journal of Social Relevance & Concern, 2. https://doi.org/10.1016/S2212-5671(15)00876-X Oliveira, E. (2021)Boas práticas de mentoria no ensino superior. Lisboa: Edições Caleidoscópio. Oliveira, E. (2020). Mentoria e Motivação. Lisboa: Edições Caleidoscópio. Patton, M. Q. (1990). Qualitative evaluation and research methods (2nd ed.). Sage Publications, Inc. Ribeiro, R. (2019). Marketing - Do conhecimento à decisão (3rd ed.). Lisboa: Causa das Regras. Seibert, S. A. (2021). Problem-Based Learning: A Strategy to Foster Generation Z's Critical Thinking and Perseverance. Teaching and Learning in Nursing, 16(1), 85-88. https://doi.org/10.1016/j.teln.2020.09.002 Schiefer, U., Bal-Dobel, L., Batista, A., Dobel R., Nogueira, J. Teixeira, P. (2006) Manual de planeamento e avaliação de projectos. São João do Estoril, Cascais: Principia. Nota biográfica das autoras Alexandra David – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Professora Adjunta- Convidada ESCS Ana Costa – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Docente da ESTeSL Ana Gama – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Professora Adjunta ESELx Ana Pedro - Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Professora Adjunta ISCAL Ana Raposo – Pró-Presidente do IPL para Comunicação Estratégica. Professora Coordenadora ESCS Cândida Godinho – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Técnica Superior Gabinete Saídas Profissionais ISCAL Catarina Teixeira – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Psicóloga Espaço de Apoio ao Aluno ISEL. Conceição Soares – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Psicóloga coordenadora Serviços de Apoio Psicológico e Educativo (SAPE-SAS-IPL) Cristina Borges – Coordenação do Programa Mentori@IPL. Vice-presidente para área pedagógica, planeamento e qualidade do ISEL. Professora Adjunta da ISEL Raquel Rogeiro - Finalista da licenciatura em RPCE-ESCS. Bolseira de iniciação à investigação Projeto COMentoria. Rita Pereira – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL, Professora Adjunta DEEEA ISEL Rute Agostinho – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Pró-Presidente do IPL para o Sucesso Académico e Competências Transversais Susana Encarnação –– Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Técnica Superior da Área de Apoio ao Estudante e Diplomado (SP-IPL) Susana Torres – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Técnica Superior Gabinete de Comunicação e Imagem ESELxporIPL/IDI&CA2023/COMentoria_ESCSMentoriaComunicaçãoEnvolvimentoEstudantesA comunicação do programa Mentori@IPL: que contributos para uma maior adesão dos estudantes?conference object