Fazenda, Maria José2016-09-122016-09-122014Fazenda, M. J. (2014). Uma intensa presença do corpo: A dança em Portugal no contexto de uma democracia recente. Sinais de Cena, 22, 84-86. Consultado em setembro 12, 2016, em http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-camoes/revistas-e-periodicos/sinais-de-cena.html?limit=20&limitstart=201646-0715http://hdl.handle.net/10400.21/6428O documento integral está disponível através do link que se encontra no campo Versão do Editor.A proximidade do Encontro Corpo Presente: Novos discursos sobre o corpo nas artes performativas em Portugal com o quadragésimo aniversário da Revolução dos Cravos e a leitura da nova literatura histórica e sociológica sobre o Estado Novo, recentemente publicada, provocou-nos a vontade de revisitar a narrativa histórica sobre a dança independente em Portugal, designadamente a inscrita em textos de Ribeiro (1991 e 1994) e de Fazenda (1997)1. A distância temporal, entretanto criada, também favorece o refrescamento do olhar. Nos finais dos anos 1980 e início dos anos 1990, a dança em Portugal manifesta-se de forma particularmente viva e diversificada, ao nível das orientações estéticas, linguagens e universos temáticos. Ao rever algumas obras criadas nesta época, questionamo-nos porque é que nelas o corpo se torna tão intensamente presente, através dos gestos, da tensão muscular e da contração, dos movimentos assimétricos e das torções. Refiro-me a obras de Paulo Ribeiro, de Clara Andermatt, de Vera Mantero e de Francisco Camacho. Cada um destes coreógrafos tem uma assinatura e um universo próprios e um trabalho que se vai, ao longo do tempo, transformando, quer artística quer tematicamente. Mas há um elemento que une algumas das suas obras daquele período: a intensa presença do corpo. (...)porCorpoRibeiro, PauloAndermatt, ClaraMantero, VeraCamacho, FranciscoDançaUma intensa presença do corpo: a dança em Portugal no contexto de uma democracia recentejournal article