Vilão, Sara RaquelSilva, PatríciaPocinho, MargaridaRebelo, Pedro2024-11-182024-11-182024-11Vilão SR, Silva P, Pocinho M, Rebelo P. Prevalence of urinary incontinence and impact on quality of life in women from Seia, Portugal. Saúde & Tecnologia. 2024;(30):e803.http://hdl.handle.net/10400.21/17926ABSTRACT - Introduction – Urinary incontinence (UI) or involuntary loss of urine is a frequent and concerning health condition, which can be subdivided into three common types: stress, urge, or mixed UI. Objectives – To identify the prevalence of UI in women in the municipality of Seia and evaluate the impact of UI on quality of life (QoL). Methods – A descriptive observational study with analytical characteristics was conducted, using a convenience sample of women in the municipality of Seia (n=416), with a subsample of incontinent women (n=117). A sample characterization questionnaire and the Contilife® measurement instrument were used. Inferential analysis was performed using the Chi-Square test, Student’s t-test, and Likelihood Ratio (LR) measure. Internal consistency was assessed using Cronbach’s Alpha. Results – The prevalence for the population of Seia was 28.1%, with a significant association between parity and the presence of UI, with a large LR value. UI has an impact on women’s QoL (59%), as measured by Contilife® (mean 7.59 in overall QoL), with mixed UI causing the most pronounced effect (73.3%). Conclusion – Female UI impacts on QoL with statistically significant values in all Contilife® dimensions, although classified as low impact. Physiotherapists can be first-contact professionals, allowing the quantification of women with UI and acting in the prevention and treatment of this condition, leading to physiotherapy being a guideline for improving quality of life.RESUMO - Introdução – A incontinência urinária (IU) ou perda involuntária de urina é uma condição de saúde frequente e preocupante, que pode ser subdividida em três tipos comuns: IU de esforço, de urgência ou mista. Objetivos – Identificar a prevalência de IU em mulheres no concelho de Seia e avaliar o impacto da IU na qualidade de vida (QdV) dessas mulheres. Métodos – Estudo do tipo observacional descritivo e de características analíticas, com uma amostra de conveniência de entre a população feminina do concelho de Seia (n=416), com uma subamostra das mulheres incontinentes (n=117). Foram utilizados um questionário de caracterização da amostra e o instrumento de medida Contilife®. A análise inferencial foi realizada pelo teste Qui-Quadrado, teste t de Student e medida de Likelihood Ratio (LR). A consistência interna foi avaliada pelo Alfa de Cronbach. Resultados – A prevalência de IU para a população de Seia foi de 28,1%, com uma associação significativa entre a paridade e a presença de IU tendo o valor de LR grande. A IU tem impacto na QdV das mulheres (59%), medida pelo Contilife® (média 7,59 na QdV global), sendo que a IU mista foi o tipo que causou mais impacto (73,3%). Conclusão – A IU feminina tem impacto na QdV com valores estatisticamente significativos em todas as dimensões do Contilife®, embora classificado como impacto baixo. Os fisioterapeutas podem ser profissionais de primeiro contacto, permitindo a quantificação das mulheres com IU e atuando na prevenção e tratamento desta condição, levando a que a fisioterapia seja um fio condutor para a melhoria da qualidade de vida.engPhysiotherapyRehabilitationUrinary incontinenceQuality of lifePrevalenceImpactFisioterapiaMedicina de reabilitaçãoIncontinência urináriaQualidade de vidaPrevalênciaImpactoPortugalSeiajournal article10.25758/set.803