Morais-Alexandre, Paulo2022-01-112022-01-112021-12-16978-65-87047-26-3http://hdl.handle.net/10400.21/14148Depois de uma análise dos “Estereótipos na criação de uma dramaturgia para o figurino do negro, e não só, no Cinema” e da abordagem “Do Cinema Negro como desestabilizador de “valores vigentes”, sobretudo este último onde era expressamente afirmado que «[...] há um papel pedagógico que a Arte deve ter, nomeadamente para despertar as consciências, para as desestabilizar, fazendo-as questionar e criticar os “valores vigentes” tantas vezes tomados como bons e suficientes, para depois ser possível instaurar novas realidades, muitas vezes ao arrepio dos poderes dominantes.», importava desenvolver e eventualmente direcionar essa pesquisa, explicitando exatamente esse valor pedagógico, neste caso relativamente à construção de cinematografias do oprimido, em particular do negro e da forma como este, não só é apresentado, mas como faz mudar comportamentos. Lança-se assim um ponto de partida para um mais desenvolvido estudo, relativamente à forma como tal é feito no presente, num universo muito próprio que decorre da produção do que se designa como Escola de Cinema de Lisboa e em particular nos seus mais interessantes representantes como os realizadores Pedro Costa, João Salavisa, Leonor Teles, Ico Costa, mas não só, tendo como denominador comum do facto de qualquer destes realizadores se ter formado na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa.porEscola de Cinema de LisboaCinematografias do oprimidoPedagogiaCinema negroA Escola de Cinema de Lisboa, uma didática do oprimidobook parthttps://doi.org/10.11606/9786587047263