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ESELx - Dissertações de Mestrado

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  • De que modo a interdisciplinaridade com a educação física influencia a motivação dos alunos
    Publication . Fonseca, Francisca Ferreira Freches; Pombo, André Baptista
    O presente relatório foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, inserida no plano de estudos do 2.º ano do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal do 2.º Ciclo do Ensino Básico. São descritos dois contextos de estágio, um em 1.º e o outro em 2.º Ciclo do Ensino Básico, nomeadamente no 1.º e 6.º ano de escolaridade, e apresentada a síntese das duas práticas interventivas. Para além disso, é apresentado um estudo investigativo realizado no contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico. O estudo apresentado procurou compreender de que forma o desenvolvimento de atividades interdisciplinares com a Educação Física influenciam a motivação dos alunos, tendo por base os seguintes objetivos: (i) Investigar de que forma a implementação de pedagogias ativas em aulas interdisciplinares com Educação Física se relaciona com o desenvolvimento da motivação dos alunos; (ii) Analisar o impacto dessas práticas pedagógicas na perceção dos alunos em relação à escola e ao processo de aprendizagem; (iii) Compreender a perspetiva da Professora Titular quanto à motivação e ao envolvimento dos alunos no decorrer do estudo. Diz respeito a um estudo de abordagem mista, com uma metodologia próxima da investigação-ação. O estudo foi desenvolvido tendo por base 24 participantes (15 do sexo masculino e 9 do sexo feminino), com idades compreendidas entre os 6 e os 7 anos. Verificou-se que após a implementação de atividades interdisciplinares com a Educação Física os alunos aumentaram a sua motivação e perceção em relação à escola, verificandose um aumento estatisticamente relevante da motivação (p<0,005). As perceções da docente relativamente à motivação dos alunos apresentam, também, um aumento estatisticamente relevante.
  • Realização de investigações estatísticas com recursos digitais: uma experiência com alunos do 3.º ano de escolaridade
    Publication . Correia, Filipa Quatorze Alvares Moura; Rodrigues, Ana Sofia Ferreira Caseiro
    O presente relatório final foi elaborado no contexto da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II (PES II), do 2.º ano do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática (CEB) e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação de Lisboa. Encontra-se organizado em três partes: (I) descrição reflexiva da prática desenvolvida; (II) estudo investigativo realizado numa turma do 3.º ano e (III) reflexão final. A primeira parte resume as práticas desenvolvidas tanto no 1.º CEB como no 2.º CEB, apresentando uma análise crítica e comparativa entre os contextos de estágio, como por exemplo, a caracterização das turmas e as relações pedagógicas desenvolvidas ao longo da PES II. A segunda parte contempla o estudo investigativo baseado na compreensão da forma como a realização de investigações estatísticas com recursos digitais potencializa o desenvolvimento das aprendizagens dos alunos do 3.º ano. Deste modo, formularam-se duas questões de investigação base: (i) Que conhecimentos estatísticos os alunos desenvolvem nas diferentes etapas da investigação estatística? e (ii) Que aprendizagens, no domínio da recolha e tratamento de dados, são potenciadas pela utilização de recursos digitais?. E, posteriormente, realizou-se um estudo de natureza qualitativa, aproximado a uma investigação-ação, com 17 alunos de uma turma de 3.º ano. Como instrumentos de recolha de dados recorreu-se à aplicação de fichas de diagnóstico e de entrevistas, no início e no fim da intervenção, e à observação participante, registada através de um diário de bordo e fotografia. Posteriormente, procedeu-se à análise dos dados recolhidos através do método de análise de conteúdos. Os resultados evidenciam um impacto positivo no desenvolvimento das competências estatísticas dos alunos. Conclui-se, que a realização de investigações estatísticas com recursos digitais potencializa o desenvolvimento das aprendizagens dos alunos do 3.º ano de escolaridade.
  • O espaço exterior como cenário de descoberta: brincadeiras, aprendizagens e interações no jardim de infância
    Publication . Ramires, Daniela Machado; Vieira, Maria Natália dos Santos
    O presente relatório surge no âmbito da Prática Profissional Supervisionada II e tem como finalidade retratar de forma reflexiva e fundamentada a minha prática educativa enquanto estagiária, ao longo de quinze semanas de intervenção pedagógica num estabelecimento educativo pertencente à rede privada, na valência de Jardim de Infância, com um grupo de vinte e sete crianças com três anos Durante a PPSII, surgiu a problemática mais significativa que dá nome a este relatório: “O Espaço Exterior como Cenário de Descoberta: Brincadeiras, Aprendizagens e Interações no Jardim de Infância”. Esta problemática surge da observação do interesse demonstrado nas brincadeiras das crianças no espaço exterior. Tornou-se, por isso, importante analisar as conceções da educadora, das famílias e das crianças em relação às brincadeiras realizadas no espaço exterior, através da qual procurei, especificamente: (i) analisar os contributos da exploração do Espaço Exterior para o brincar em JI, (ii) investigar a relevância do Espaço Exterior no JI; (iii) identificar as brincadeiras que as crianças desenvolvem entre si, as relações de partilha durante a brincadeira e que materiais utilizam nessas interações e (iv) compreender o papel do/a educador/a e dos adultos nas brincadeiras realizadas no Espaço Exterior. Do ponto de vista metodológico, a investigação centrou-se numa abordagem qualitativa, baseada no método estudo de caso, tendo-se recorrido a diferentes técnicas e instrumentos, principalmente: observação direta participante e não participante, através de registos de observação (notas de campo), entrevista semiestruturada à Educadora Cooperante e um inquérito por questionário. Os resultados evidenciam que as experiências no espaço exterior contribuem para o desenvolvimento global das crianças e para aprendizagens significativas. O presente relatório apresenta, ainda a relevância da formação e das experiências vivenciadas nas unidades curriculares de PPSI e PPSII, relativas ao contexto de Creche e Jardim de Infância, na construção da identidade profissional enquanto futura educadora.
  • Desvios na fluência de leitura: percurso de investigação e intervenção centrado num 2.ºano de escolaridade
    Publication . Alves, Daniela Filipa Lopes; Ferreira, Patrícia do Nascimento Casanova Santos
    O presente relatório foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, integrada no Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º CEB, da Escola Superior de Educação de Lisboa. O documento organiza-se em duas partes principais: (i) caracterização e análise da prática pedagógica desenvolvida nos 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico; e (ii) apresentação e análise do estudo realizado. O estudo, intitulado Desvios na fluência de leitura: o papel da leitura na infância, surgiu da identificação de desvios na leitura por parte de alunos do 2.º ano de escolaridade. Esta constatação levou à definição do tema: Desvios na fluência de leitura: Percurso de investigação e intervenção centrado num 2.ºano de escolaridade. Com base nesta problemática, o estudo teve como objetivos: (a) categorizar os principais desvios de fluência na leitura; (b) compreender os processos e vias de leitura associados a esses desvios na leitura em voz alta; e (c) avaliar o impacto de uma sequência didática centrada na reflexão e autorregulação sobre a fluência na leitura. A investigação seguiu uma abordagem de investigação-ação, recorrendo a técnicas de recolha de dados de natureza qualitativa e quantitativa, incluindo observação participante e não participante, bem como a análise de produções dos alunos. Os resultados evidenciaram uma redução significativa no número de desvios durante a leitura e um aumento no interesse dos alunos pelos hábitos de leitura. As estratégias e atividades implementadas, orientadas pelos interesses dos alunos, demonstraram ter um impacto positivo na melhoria da fluência na leitura e na superação das dificuldades identificadas.
  • A saúde mental nos idosos institucionalizados: O papel da animação sociocultural na promoção do bem-estar
    Publication . Simões, Cristiana Alexandra da Mata; Pereira, Miguel Leite Borges da Mata
    A presente dissertação, intitulada “A Saúde Mental nos Idosos Institucionalizados: O Papel da Animação Sociocultural na Promoção do Bem-Estar”, investiga o contributo das atividades socioculturais para a saúde mental de pessoas idosas residentes em lares, a partir da perspetiva dos profissionais que nelas intervêm. Desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Social e Intervenção Comunitária, o estudo recorre a uma abordagem metodológica mista, combinando um estudo piloto, entrevistas semiestruturadas (n=25) e um grupo focal com animadores socioculturais. Participaram neste estudo 29 profissionais de diferentes áreas relacionadas com a intervenção gerontológica: 4 no estudo-piloto, 25 nas entrevistas e 7 no grupo focal. Os resultados evidenciam: • O reconhecimento da saúde mental como dimensão estruturante da qualidade de vida em contexto institucional, com impacto direto na adaptação ao lar e na participação ativa dos residentes; • A existência de constrangimentos estruturais, nomeadamente a escassez de profissionais de saúde mental, a prevalência de um modelo centrado nos cuidados físicos e o enfraquecimento dos laços familiares; • A eficácia de estratégias que valorizam a autonomia e a identidade dos idosos, como atividades artísticas, musicais, expressivas e intergeracionais; • A centralidade da animação sociocultural enquanto espaço de criação de vínculos, promoção da autoestima e combate à solidão. Conclui-se que a promoção da saúde mental em lares carece de uma abordagem integrada e multidisciplinar, que valorize a dimensão emocional do envelhecimento e reconheça a animação sociocultural como ferramenta pedagógica, relacional e terapêutica essencial para uma institucionalização mais humana, ativa e digna.
  • Até me esqueço que há livros! (O): como reorganizar a área da biblioteca numa sala de jardim de infância?
    Publication . Ferreira, Catarina Isabel Mateus Carreira e; Simões, Ana Maria Tavares
    O presente relatório insere-se no âmbito do 2.º ano do Mestrado em Educação PréEscolar, na Unidade Curricular de Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), da Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx). O estudo realizado surgiu da observação de um grupo de crianças em contexto de Jardim de Infância que revelou um particular interesse pelos livros. A área da biblioteca da sala de atividades tinha poucos recursos, pelo que as crianças não a procuravam regularmente. O estudo realizado, de natureza qualitativa e ancorado nos princípios da Investigação Ação, teve como principais objetivos: i) estimular o interesse pela leitura através de um ambiente atraente e interativo e ii) reformular a área da biblioteca de forma a promover um ambiente educativo de qualidade. A intervenção centrou-se na reorganização da área da biblioteca, com o objetivo de a tornar mais apelativa e acolhedora, melhorando a sua organização, de modo a provocar um maior interesse pelo espaço e pelos livros. Através da observação direta participante, das entrevistas realizadas à equipa educativa da sala de atividades e ao grupo de crianças, bem do inquérito por questionário aplicado às famílias, é possível concluir que a organização do espaço da área da biblioteca condiciona a dinâmica e a aprendizagem das crianças e a ação pedagógica do/a educador/a. Através da realização de uma variedade de atividades que deram resposta aos diferentes interesses e caraterísticas do grupo, poder-se-á inferir que a reorganização da biblioteca proporcionou o aumento da procura pela área, um maior interesse pelos livros, e respetivo desenvolvimento das competências pessoais, intelectuais e sociais de grupo, facilitando a construção de conhecimento e desenvolvimento da autonomia.
  • Os conflitos entre crianças num jardim de infância
    Publication . Leandro, Carolina Sofia Vieira; Tomás, Catarina Almeida
    O presente relatório insere-se no âmbito da Unidade Curricular de Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), do 2.º ano do Mestrado em Educação Pré-Escolar, e tem como finalidade principal registar e analisar criticamente a intervenção pedagógica e a investigação realizadas num Jardim de Infância privado, localizado em Lisboa, entre os dias 30 de setembro de 2024 e 24 de janeiro de 2025. O trabalho decorreu com um grupo de 25 crianças com três anos de idade e com uma equipa educativa composta por uma educadora e uma auxiliar de educação, que me acolheram e acompanharam como estagiária, contribuindo de forma significativa para a observação do contexto e para a reflexão sobre a prática pedagógica. A intervenção pedagógica foi orientada pelos princípios do Movimento da Escola Moderna (MEM), adotado na instituição, promovendo práticas que favorecem a cooperação, o respeito mútuo e a resolução partilhada de problemas. A investigação teve como foco a compreensão dos conflitos entre crianças, procurando explorar as suas causas, a forma como são percecionados e geridos pelas próprias crianças, e o papel das educadoras e das técnicas de ação educativa na mediação dessas situações. Partindo de uma abordagem qualitativa, foram mobilizadas estratégias como a observação participante, a realização de entrevistas e a análise documental, permitindo uma leitura aprofundada dos processos vivenciados no quotidiano do grupo. Referenciada em quadros teóricos de natureza interdisciplinar, este trabalho assenta numa perspetiva que reconhece a criança como um sujeito ativo, competente e capaz de interagir, negociar e construir sentido com os outros. Da Pedagogia da Infância, destacase a valorização da escuta e da participação das crianças na vida do grupo; da Psicologia, o entendimento do conflito como parte integrante do desenvolvimento socioemocional; e da Sociologia da Infância, a compreensão das interações infantis como expressões de agência e como práticas socialmente situadas. Os dados recolhidos sugerem que o conflito, quando acompanhado com intencionalidade educativa, pode constituir-se como uma oportunidade significativa de aprendizagem e de crescimento, tanto individual como coletivo.
  • A diversidade de brincadeiras com peças soltas: explorando possibilidades do brincar em jardim de infância
    Publication . Figueiredo, Carolina Sofia da Cruz; Rodrigues, Carina Miguel Figueiredo da Cruz Rosa
    O presente relatório de Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar na Escola Superior de Educação de Lisboa, descreve, de forma sistemática, fundamentada e reflexiva, a intervenção e investigação desenvolvidas, ao longo de 15 semanas, numa sala de Jardim de Infância, com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos. Numa primeira parte, oferece-se uma caracterização detalhada do contexto educativo, abrangendo o meio envolvente, o contexto socioeducativo, a equipa e o ambiente educativos da sala, o grupo de crianças e as suas famílias, refletindo, seguidamente, sobre as intenções definidas para a ação educativa, bem como sobre o processo de intervenção vivenciado. A segunda parte do relatório apresenta a investigação realizada com vista à compreensão dos diferentes tipos de brincadeiras passíveis de surgirem a partir do uso de peças soltas, mediante os seguintes objetivos: (i) Analisar a diversidade de tipos de brincadeiras que as crianças desenvolvem ao brincar com peças soltas; (ii) Identificar diferenças nos formatos e nas dinâmicas de brincadeiras com peças soltas em função do espaço (interior e exterior), do tipo de interação (individual e coletiva) e da idade das crianças; (iii) Explorar as características específicas dos materiais das peças soltas que influenciam as brincadeiras com as mesmas; (iv) Compreender de que forma a equipa educativa pode otimizar a exploração de peças soltas através da ação lúdica da criança. Apoiada num estudo de caso, a metodologia, de natureza mista, incluiu procedimentos variados de recolha de dados, tais como a observação direta participante (e respetivas notas de campo) e a aplicação de inquéritos por entrevista. A análise dos resultados, por sua vez efetuada a partir da análise de conteúdo e/ou quantitativa dos mesmos, foi complementada pela interpretação triangulada das respostas obtidas às entrevistas com as observações realizadas e a literatura revisitada, de modo a garantir a validade e uma maior confiabilidade dos dados. Os resultados obtidos indicam que o contexto educativo em causa atribui uma significativa importância à utilização de peças soltas. Observa-se que a forma de brincadeira mais predominante entre as crianças é o 6 brincar construtivo, sendo a madeira e a cortiça os materiais mais frequentemente usados, e que a maioria das brincadeiras teve lugar em contexto coletivo. O relatório encerra com uma reflexão sobre a construção da profissionalidade docente, enfatizando o trabalho colaborativo/cooperativo em equipa e a adaptação das práticas educativas aos interesses e necessidades das crianças. As considerações finais consolidam as aprendizagens e competências adquiridas para uma prática educativa fundamentada e adequada.
  • O desenho infantil como reflexo do desenvolvimento e comunicação da criança: perspetivas dos/as profissionais da educação e dos/as cuidadores/as
    Publication . Filipe, Carolina Ramos; Almeida, Tiago Alexandre Fernandes
    O desenho infantil é das linguagens mais antigas do mundo, sendo entendida como uma expressão artística acessível a todos. Na atualidade, o desenho continua a ser a primeira “manifestação gráfica, de expressão e linguagem da criança”, estando presente nas demais áreas de conhecimento. Tal como a linguagem verbal, as linguagens artísticas são um modo de interação e comunicação com os pares, espelhando a visão e interpretação da criança relativamente a vivências significativas, bem como conhecimentos adquiridos, o seu estado emocional e a forma como se coloca nos contextos em que está inserida. Assim, compreender o universo infantil é fundamental para compreender a criança de modo holístico. Centrando-se nesta temática, o presente estudo, de natureza quantitativa, prende-se com a análise das perspetivas dos/as profissionais de educação e cuidadores/as da valência de pré-escolar, na Organização Socioeducativa na qual foi desenvolvida a PPS II, face à importância do desenho infantil, tanto como instrumento de comunicação da criança, como promotor e forma de compreender o seu desenvolvimento. Para o efeito, foi elaborado e aplicado um Inquérito por Questionário, para um universo de 12 profissionais de educação e 94 famílias, contabilizando, deste modo, um total de 106 inquiridos. Contudo, apenas foram obtidos 79 inquéritos respondidos. Os resultados indicam que na grande maioria, a população-alvo reconhece a importância do desenho infantil como reflexo da comunicação e desenvolvimento da criança, bem como a importância desta atividade na rotina diária, com uma diversidade de materiais ao alcance da criança e o diálogo posterior que deve ser estabelecido com esta, mas poucos fundamentam esta importância, nomeadamente, os/as cuidadores/as, pois que, quando questionados acerca das dimensões que o desenho pode estimular, 50% dos inquiridos compreende que todas as dimensões podem ser estimuladas a partir do desenho e das variáveis possíveis de interpretar, um número muito reduzido de inquiridos (9) reconhece todas as variáveis indicadas como sendo relevantes na análise dos desenhos.
  • Leitura e desenvolvimento emocional: as histórias como elemento integrador
    Publication . Eiró, Carlota de Carvalho Amaro de Sousa; Ferreira, Patrícia do Nascimento Casanova Santos
    O relatório que se apresenta foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo. Para além de uma análise reflexiva das práticas pedagógicas desenvolvidas nos dois ciclos, apresenta-se uma investigação realizada no 1.º CEB, centrada na promoção das competências emocionais das crianças através da leitura de histórias. Partindo da observação de fragilidades ao nível da expressão e gestão emocional numa turma de 2.º ano, definiu-se como foco da investigação a Leitura e desenvolvimento emocional: As histórias como elemento integrador, com os objetivos gerais: i) caracterizar o desenvolvimento emocional das crianças; (ii) compreender o contributo da leitura das histórias para o desenvolvimento emocional e das relações interpessoais; (iii) sistematizar estratégias didático-pedagógicas de reflexão e regulação das emoções e das relações interpessoais. A metodologia adotada seguiu um modelo de estudo de caso com algumas características da investigação-ação, inserindo-se num paradigma interpretativo, com análise de dados predominantemente qualitativa com recurso a análise de alguns dados quantitativos. Os resultados qualitativos evidenciam progressos na capacidade de verbalização de emoções, empatia e comportamento cooperativo. A mediação da leitura emergiu, assim, como uma estratégia pedagógica potenciadora do desenvolvimento emocional e relacional. A investigação permitiu, ainda, reforçar a importância do papel do docente na formação integral da criança. Neste sentido, com o estudo pretende-se contribuir para uma prática educativa mais atenta às necessidades emocionais dos alunos, que reconheça a leitura como um recurso com forte potencial formativo.